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Agenda do Samba e Choro
Riedinger, professor e secretário particular de Juscelino Kubitschek para correspondência em língua inglesa, na década de 1970
Riedinger, professor e secretário particular de JK para correspondência em língua inglesa, na década de 1970

Perfis literários

É na avaliação de três fontes autobiográficas que o autor intervém pessoalmente, com uma crítica quase literária:

“As memórias [de JK] começaram a ser publicadas em 1975 em apoio à candidatura Kubitschek à Academia Brasileira de Letras. A fim de não provocar personalidades dentro do governo militar da época, as memórias não traçam retratos ofensivos de figuras militares ou simpatizantes civis do governo. Consequentemente, denotam muito pouca irritação com a oposição movida a Kubitschek por oficiais como Dutra, Canrobert e Távora. Compensando esta moderação, mostram-se inteiramente críticas em relação a civis como Café Filho. Uma consequência irônica dessa ênfase é dar a Café Filho uma aparência de força e decisão que ele realmente não tinha.

“As memórias de Kubitschek têm um aspecto em comum com as de Juarez Távora. Ambos geralmente atenuam os fatos quando mencionam qualquer iniciativa própria referente à atividade política, alegando que tais investidas foram estimuladas por amigos e correligionários. Diferentemente das de Juarez, porém, as memórias de Kubitschek refletem constantemente sua energia. Juarez, ao contrário, refere-se invariavelmente à sua fadiga mental, à necessidade de repouso e solidão. Café Filho, em suas memórias, ao invés de tentar minimizar o seu papel, geralmente procura mostrar que estava realmente no centro das decisões e atividades, e não manipulado pelos militares e pelas figuras da UDN que o rodeavam” [Nota de rodapé, p. 25-26].

Bibliografia
braziliense

Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

Como se faz um presidente: a campanha de JK - 21 Ago. 2014

Sonho e razão: Lucas Lopes, o planejador de JK - 15 Ago. 2014

Brasília: o mito na trajetória da Nação - 9 Ago. 2014

Luiz Cruls: o homem que marcou o lugar - 30 Jul. 2014

Quanto custou Brasília - 25 Set. 2013

JK: Memorial do Exílio - 23 Set. 2013

A questão da capital: marítima ou no interior?

No tempo da GEB

Brasília: a construção da nacionalidade

Brasília: história de uma ideia

  

Bibliografia
braziliana

Enciclopédia dos municípios brasileiros - 18 Mar. 2015

Grande sertão: veredas - 29 Out. 2014

Itinerário de Riobaldo Tatarana - 27 Out. 2014

Notícia geral da capitania de Goiás em 1783 - 26 Out. 2014

Viagem pela Estrada Real dos Goyazes - 9 Out. 2014

  

Bibliografia

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

  

Byteria

   

braziliana: Brasília, Brasil
Como se faz um presidente

Flavio R. Cavalcanti - 21 Ago. 2014

Como se faz um presidente
A campanha de JK
“A trajetória de um político vitorioso que representa o marco da transformação do país”
Edward Anthony Riedinger
tradução: Roberto Raposo
Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1988

É um estudo, tão completo e detalhado quanto possível, da campanha de JK pela presidência, desde a disputa pela indicação do PSD e os acordos com PR e PTB, — além da evolução paralela das candidaturas Plínio Salgado e Ademar de Barros e as dificuldades da UDN para lançar um candidato viável, — passando pela hostilidade ativa do governo Café Filho, as dissidências no interior do PSD e as ameaças veladas de golpe militar, até a análise dos resultados eleitorais por regiões, estados, capitais; organização, custos, financiamento, telhados de vidro, viagens, alianças locais; e os principais fatos do intervalo até a posse.

O levantamento exaustivo das fontes de informação, — aliado à falta de uma “tese” a priori; ao não-envolvimento com correntes, posições, versões, lendas e mitos brasileiros; e até a certo desinteresse pela política, ausente na produção do Autor ao longo da vida, — podem ter contribuído para reduzir a carga simbólica, em geral focada sobre 2 ou 3 eventos e personagens famigerados, em favor de um quadro bem mais complexo, coletivo e chão.

Com todo o respeito, — e uma natural simpatia por Juscelino, — não sobra “grande figura” alguma, para contar a estória a seu modo.

   
Capa do livro "Como se faz um presidente: a campanha de JK", de Riedinger
xxxxxxxxxx

Autor e obra

O livro é a primeira — e, aparentemente, única — edição da tese de pós-graduação defendida na Universidade de Chicago em 1978, sob o título “The making of the president, Brazil 1955: the campaign of Juscelino Kubitschek”.

Também é um ponto fora da curva, na produção acadêmica do autor, em pelo menos dois aspectos: (1) Exceto por um breve panorama da literatura americana, publicado no Rio de Janeiro em 1976, e meia dúzia de conferências, toda sua vasta produção data de pelo menos 16 anos mais tarde, começando em 1994, após voltar aos Estados Unidos; e (2) “Política” é uma palavra quase inexistente, em mais de 30 páginas de seu currículo acadêmico — História, Línguas (Português, Espanhol), Brasil e América Latina, Literatura, Cultura, Orientação educacional, Ciências da informação, Recursos de computação para educação e pesquisa.

Tudo isso reforça sua afirmação de que o estudo foi decorrência de seu contato profissional com JK de 1972 a 1976.

Riedinger formou-se na Butler University (Indianapolis) em 1967. Graças a uma bolsa da Ford Foundation (1968-1972), fez o mestrado na universidade de Chicago (1969); prosseguiu estudos em Harvard e Oxford; e iniciou pesquisas sobre o Brasil na Biblioteca do Congresso (Washington) e, a seguir, em várias bibliotecas e arquivos do Rio de Janeiro.

De 1972 a 1977, foi professor de inglês no Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU), no Rio de Janeiro. Parece ter sido nessa atividade que veio a tornar-se professor de JK (inglês) e seu secretário para correspondência em língua inglesa, de 1972 até o acidente que vitimou o ex-presidente em 1976.

A datação das 50 entrevistas feitas com 29 personalidades da época oferece um quadro sugestivo sobre o andamento da pesquisa: — Até o acidente de 22 Ago. 1976, tinham sido feitas somente as 19 entrevistas com JK (13 Set. 1973 a 4 Nov. 1975); além de 1 das 2 entrevistas com Dª Sarah Kubitschek (6 Abr. 1974 e 22 Set. 1977); e a entrevista com o ex-ministro Hermes Lima (4 Ago. 1976). Outras 4 entrevistas foram feitas ainda em 1976, de 14 Out. a 8 Nov. (Amaral Peixoto, Macedo Soares, Cordeiro de Farias, Etelvino Lins). Todas as demais 24 entrevistas, com outras 22 personalidades da época, foram feitas de Abr. a Out. 1977: — Renato Archer, Alínio [?] Sales, Osvaldo Penido, Francisco Negrão de Lima, Ciro dos Anjos, Alphonsus de Guimaraens Filho, Juraci Magalhães, Francisco Rodrigues, Nelson de Melo, Tancredo Neves, Roland Corbisier, Lucas Lopes, Josué Montello, Clóvis Salgado, Nadir Martins, Antônio Chagas Freitas, José Eduardo do Prado Kelly, Carlos Heitor Cony, José Aflalo, Lucas Nogueira Garcez, Afonso Arinos de Melo Franco, José Américo de Almeida.

Em 1975-1976, Riedinger também foi professor-adjunto de Literatura inglesa e americana na PUC-RJ. Esteve afastado do Brasil em 1978, quando defendeu a tese de doutorado na Universidade de Chicago, e retornou ao IBEU por mais um ano, em 1979.

De 1979 a 1988, atuou na Comissão Fullbright, no Consulado dos EUA no Rio de Janeiro, quando montou em 13 cidades do Brasil uma rede de centros de orientação para brasileiros que desejam estudar e pesquisar nos EUA. São desse período as primeiras 5 apresentações listadas em seu currículo. No final do período, e com a aproximação da primeira eleição presidencial direta desde 1964, acompanhou a tradução e publicação de sua tese em forma de livro.

Em 1989 obteve o grau Master of Library and Information Studies (MLIS) na Universidade da California e, ao que parece, estabeleceu-se em definitivo nos EUA. Praticamente toda sua vasta produção acadêmica acontece daí por diante.

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Índice

Introdução

Parte 1 – A campanha pela nomeação

I – Chegando na esteira de Vargas

II – A escolha pelo diretório

III – Nomeado pela convenção

Parte 2 – A campanha presidencial

IV – Um oponente: a escolha de Lins

V – Os adversários: as nomeações de Juarez e Ademar

VI – Rumo às eleições? A repulsa de Canrobert e o apoio comunista

VII – Rumo às eleições: a nova cédula e o final da campanha

Parte 3 – A eleição e os resultados

VIII – Análise da eleição e resenha pós-eleitoral

IX – Resumo e conclusão

Índice das Tabelas

1 – Unidades da federação por ordem de população, 1954

2 – Colocação para presidente e vice-presidente nas regiões por estado, capital, território e Distrito Federal

3 – Total de colocações em primeiro lugar nas regiões, estados, capitais, territórios e Distrito Federal

4 – Total de vitórias nos estados, capitais e territórios

5 – Apuração final dos votos

Fontes consultadas

Índice onomástico

Livros sobre Brasília
Plano Piloto de Brasília | Nas asas de Brasília | História de Brasília | A mudança da capital
No tempo da GEB (O outro lado da utopia) | Brasília: a construção da nacionalidade
Brasil, Brasília e os brasileiros | Brasília: Memória da construção
A questão da capital: marítima ou no interior? | revista brasília
JK: Memorial do Exílio | Quanto custou Brasília
Brasília: história de uma ideia | Brasília: antecedentes históricos
braziliense | braziliana | ferroviaria
   

Trens turísticos

Trem do Corcovado
São João del Rei
Campos do Jordão
Ouro Preto - Mariana
Trem das Águas
Trem da Mantiqueira
Trem das Termas
Montanhas Capixabas
Teleférico de Ubajara

Em projeto

Expresso Pai da Aviação
Trem ecoturístico da Mata Atlântica
Locomotiva Zezé Leone

Antigos trens turísticos

São Paulo - Santos
Cruzeiro - São Lourenço
Trem da Mata Atlântica
Trem dos Inconfidentes

Calendário 1987
VFCJ | Bitolinha | Lapa | Inconfidentes | Trem da Serra | Paranapiacaba
  

Trens de passageiros

Vitória - Belo Horizonte
São Luís - Parauapebas

Antigos trens de passageiros

Xangai
Barrinha
Expresso da Mantiqueira
Barra Mansa a Lavras
Trem de Prata
Trem Húngaro
Automotrizes Budd
Litorinas Fiat
Cruzeiro do Sul
Trem Farroupilha
Trem de aço da Paulista

Plataforma de embarque: 1995

Trens turísticos e passeios ferroviários
Trens de passageiros
Museus ferroviários
Maquetes ferroviárias
Eventos

  

Ferreoclipping

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

  

Ferreofotos

• Alco RSD8 Fepasa - 29 Fev. 2016

• G12 200 Acesita - 22 Fev. 2016

• “Híbrida” GE244 RVPSC - 21 Fev. 2016

• U23C modernizadas C30-7MP - 17 Fev. 2016

• C36ME MRS | em BH | Ferronorte - 14 Fev. 2016

• Carregamento de blocos de granito na SR6 RFFSA (1994) - 7 Fev. 2016

• G12 4103-6N SR6 RFFSA - 6 Fev. 2016

• Toshiba nº 14 DNPVN em Rio Grande - 25 Jan. 2016

• Encarrilamento dos trens do Metrô de Salvador (2010) - 14 Nov. 2015

• Incêndio de vagões tanque em Mogi Mirim (1991) - 9 Nov. 2015

• Trem Húngaro nas oficinas RFFSA Porto Alegre (~1976) - 21 Out. 2015

  

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