Estrada Real dos GoyazesA Estrada Real dos Goiases foi aberta em 1734, com 3 mil km, da Bahia até a fronteira da Bolívia. Quase ignorada pela historiografia tradicional, começou a ser resgatada na década de 1980, por pesquisadores goianos / brasilienses que, desde então, iniciaram uma “arqueologia” de seu percurso, identificando vários trechos no terreno. Estrada Real dos Goyazes
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Relatório da Comissão Exploradora do Planalto
Central do Brasil
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Relatório da Comissão de
Estudos da Nova Capital da União
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Sobre Luís Cruls• Louis Ferdinand Cruls Home to Cruls |
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Conterrâneos velhos de guerra
Opinião da Crítica e Roteiro
Vladimir Carvalho
GDF / Sec. Cultura e Esporte / Fundação Cultural
Brasília, 1997
“Conterrâneos Velhos de Guerra”, — o livro, — reúne o Roteiro exato do filme, 5 textos do cineasta Vladimir Carvalho e 32 artigos sobre o documentário, — na maioria, publicados na imprensa brasileira e mundial entre 1990 e 1997, mas também alguns textos de colaboradores, como Eduardo Leone, que teve papel importante na montagem final e na seleção da trilha sonora.
É uma material precioso, — para cursos de cinema e vídeo, ou para os mais diversos trabalhos sobre a História da construção de Brasília, — disponível nas bibliotecas públicas e escolares do Distrito Federal.
Capa do livro “Conterrâneos Velhos de Guerra”, de Vladimir Carvalho |
“Conterrâneos Velhos de Guerra” — o documentário — foi apresentado em 16 mm no XXIII Festival de Brasíia do Cinema Brasileiro (Out. 1990), onde se consagrou como o melhor filme e a melhor direção na categoria, além de receber o prêmio da crítica como o melhor filme, — entre todo o conjunto da mostra, — e o troféu “melhor momento do festival”, do Jornal de Brasília.
Há poucas dúvidas de que, — se concorresse na mostra principal (35 mm), — teria sido o grande vencedor.
Só a partir daí foi possível obter recursos, ampliar o filme para 35 mm e realizar o lançamento comercial (1991), a princípio com uma única cópia.
Voltou no XXV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro dois anos depois, convidado para encerrar a mostra, em 1992.
Esteve disponível em vídeo-cassete, ao tempo das fitas VHS.
Em 2013, finalmente pôde ser lançado em DVD.
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O Roteiro de “Conterrâneos Velhos de Guerra”, — ocupando quase 200 páginas do livro [169-368], — foi reconstituído, uma vez que não existiu roteiro prévio, ao longo dos quase 20 anos que durou sua produção. O que se apresenta é
uma peça minuciosamente reconstituída a partir de uma cópia do filme que foi “decupada” plano-a-plano em trabalho exaustivo e voluntário de Eduardo Sodré, aluno do curso de Cinema da UnB, sob a supervisão do professor e documentarista Marcos de Souza Mendes.
Os artigos da Parte I não seguem uma ordem cronológica. — O Sumário indica apenas o nome dos autores, seguido do título e o número da página inicial. — A publicação e a data só são indicados ao final de cada texto ou artigo, o que dificulta uma visão de conjunto.
O Quadro (abaixo) responde a uma curiosidade pessoal, de situar os artigos nos sucessivos contextos — apresentação no XXIII Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1990); lançamento comercial em 35 mm (1991), encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (1992); e outras mostras, festivais e premiações (não listadas no livro) até sua publicação (1997).
Parece claro ter havido uma seleção, em um acervo de artigos bem mais numeroso, — assim como a incorporação de alguns inéditos e de textos acadêmicos.
O texto de Eduardo Leone, por exemplo, — ator de relevo na montagem e na seleção da trilha sonora, — abre uma janela sobre a finalização do documentário.
Porém, muitas outras informações sobre a feitura do filme também transparecem em vários artigos da chamada “crítica”, — como a venda do único patrimônio do cineasta, um apartamento acanhado, para custear a finalização do documentário.
Finalização que exigiu 2 anos, — sintetizando 2 décadas de filmagens, pesquisa, busca e convencimento de testemunhas, gravação de depoimentos e reunião de imagens históricas da construção de Brasília, final da década de 1950, num total de 70 ou 60 horas de película. E por “película”, entenda-se centenas, milhares de metros de filme, — caríssimo, — a ser revelado, também com elevado custo, num dos poucos laboratórios então existentes, no eixo Rio / São Paulo.
Selecionar, cortar, “reduzir tudo” ao tempo “normal” de um filme comercial foi outra saga. Daí, o tempo incomum, — 175 minutos, de acordo com a ficha do DVD lançado em 2013. Duas horas e 45 minutos, quase 3 horas de duração.
Artigos e textos Por ordem cronológica |
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Título | Autor | Publicação | Cidade | Data |
Imagens enigmáticas, insólitas, sinistras: a metáfora de um poder feito de manobras cívicas | Celso Araújo | Jornal de Brasília | 16 Out. 1990 | |
Conterrâneos acorda Brasília | Eduardo Magalhães | O Globo | 17 Out. 1990 | |
As imagens que desmistificam a nossa Capital da Esperança | Aramis Millarch | O Estado do Paraná | 28 Out. 1990 | |
O conterrâneo e o contemporâneo no sonho | Luiz Humberto Martins Pereira | Jornal de Brasília | 8 Dez. 1990 | |
Documento emocionante da construção de Brasília | Luiz Zanin Oricchio | O Estado de S. Paulo | 20 Ago. 1992 | |
O túmulo do candango desconhecido | Hiran Goidanich | Zero Hora | 20 Ago. 1992 | |
Vladimir velho de guerra | Celso Marconi | Suplemento Cultural | Out. 1992 | |
A marginalização do candango: Conterrâneos Velhos de Guerra | Ronald F. Monteiro | Tribuna da Imprensa | 20 Nov. 1992 | |
Apenas uma obra-prima | Susana Schild | Jornal do Brasil | 21 Nov. 1992 | |
O outro lado da história de Brasília | Marcos de Souza Mendes | Jornal de Brasília | 12 Dez. 1992 | |
Uma elegia aos candangos: a outra face da História | Nair Bicalho | Correio Braziliense | 14 Dez. 1992 | |
O grau zero do cinema brasileiro | Arnaldo Jabor | Folha de S. Paulo | 20 Dez. 1992 | |
As crianças sacrificadas das megalópolis | Michèle Duflot | Témoignage Chrétien | Paris | 27 Mar. 1993 |
Conterrâneos Velhos de Guerra: realidade e sentido poético em Vladimir Carvalho | João Batista Brito | O Norte | 23 Abr. 1993 | |
Não sei, não vi, não li | Jaime Rodrigues | Cadernos de Cinema e Crítica | Rio de Janeiro | Mai. 1993 |
A história da demolição dos mitos | Carlos Tavares | O Norte | . | 11 Mai. 1993 |
Olhos danados sobre Brasília, a utopia negada | Mario J. Cereghino | Manifesto | Roma | 15 Mai. 1993 |
Outro Orfeu na província do Brasil | Jomard Muniz de Britto | Em Dia | 23 Mai. 1993 | |
Nossos conterrâneos | Altimar Pimentel | Correio | Paraíba | 29 Mai. 1993 |
A propósito de Conterrâneos Velhos de Guerra | Hildeberto Barbosa Filho | O Norte | 30 Mai. 1993 | |
O massacre das ilusões | Jean-Paul Roig | Documentaires, nº 8 | Paris | 1994 |
Documentários do Brasil | Anne-Marie Gill | Documentary Box | Tóquio | Mai. 1995 |
Brasiliababilônia-Babilôniabrasil | Valêncio Xavier | O Estado do Paraná | 5 Mai. 1995 | |
Como uma ópera | Eduardo Leone []. | Comunicação e Educação (ECA / USP) | Mai. / Ago. 1995 | |
Memória e exílio: o cinema de Vladimir de Carvalho | Stella Senra | Arguição da tese de mestrado “Memória e Exílio: o cinema de Vladimir de Carvalho”, de Hudson Moura | 9 Nov. 1996 | |
A resignada comunhão dos candangos | Sérgio Moriconi | Jornal de Brasília | 5 Ago. 1997 | |
A face esquecida de Brasília | Francisco Alves dos Santos | Correio de Notícias | 20 Ago. 1997 | |
Morte em Brasília | Arnaldo Carrilho | Hong Kong | 22 Out. 19… | |
Terra à vista | José Carlos Avellar | Inédito | ||
Estética da indignação | Alberto R. Cavalcanti [Atuou como um dos fotógrafos e câmeras de Conterrâneos Velhos de Guerra]. | Inédito | ||
Emoção e solidariedade | Cristovam Buarque [Escritor, professor, ex-reitor da Universidade de Brasília]. | |||
Eu não vim de longe para me enganar | Fernando Trevas Falcone [Editor-chefe da revista TVA; autor da dissertação de mestrado “A crítica paraibana e o cinema brasileiro – anos 50 / 60”, ECA / USP]. | Inédito |
Prefácio para o Bugre. Orlando Senna
Da imagem ao texto. Os editores
Parte I – Opinião da crítica
[ver Quadro (abaixo)].
Parte II – O filme e suas circunstâncias na ótica do documentarista
Carta [ao amigo poeta Jomar Moraes Souto solicitando-lhe o poema sobre os candangos e que foi incorporado ao filme]. Brasília, Jan. 1987.
No país do faraó Kubitschek. Jornal do Brasil, 27 Nov. 1992.
Pensando alto
Conterrâneos e vestais. Jornal do Brasil, 12 Jul. 1993.
A vitória de Conterrâneos no exterior. Jornal de Brasília, 13 Abr. 1993.
Parte III – Still
Parte IV – Roteiro reconstituído
Ferreoclipping Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015 Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015 Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015 EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015 |
Ferreofotos Alco RSD8 Fepasa - 29 Fev. 2016 G12 200 Acesita - 22 Fev. 2016 “Híbrida” GE244 RVPSC - 21 Fev. 2016 U23C modernizadas C30-7MP - 17 Fev. 2016 C36ME MRS | em BH | Ferronorte - 14 Fev. 2016 Carregamento de blocos de granito na SR6 RFFSA (1994) - 7 Fev. 2016 G12 4103-6N SR6 RFFSA - 6 Fev. 2016 Toshiba nº 14 DNPVN em Rio Grande - 25 Jan. 2016 Encarrilamento dos trens do Metrô de Salvador (2010) - 14 Nov. 2015 Incêndio de vagões tanque em Mogi Mirim (1991) - 9 Nov. 2015 Trem Húngaro nas oficinas RFFSA Porto Alegre (~1976) - 21 Out. 2015 |
Ferrovias Estação de Cachoeiro de Itapemirim | Pátio ferroviário (1994) - 28 Fev. 2016 Caboose, vagões de amônia e locomotivas da SR7 em Alagoinhas (1991) - 25 Fev. 2016 Locomotivas U23C modificadas para U23CA e U23CE (Numeração e variações) - 17 Fev. 2016 A chegada da ponta dos trilhos a Brasília (1967) - 4 Fev. 2016 Livro “Memória histórica da EFCB” - 7 Jan. 2016 G8 4066 FCA no trem turístico Ouro Preto - Mariana (Girador | Percurso) - 26 Dez. 2015 Fontes e fotos sobre a locomotiva GMDH1 - 18 Dez. 2015 Locomotivas Alco RS no Brasil - 11 Dez. 2015 Pátios do Subsistema Ferroviário Federal (2015) - 6 Dez. 2015 |
Mboabas |
Praça e Monumento ao Candango, próximo ao antigo acampamento da construtora Pacheco Fernandes Dantas |
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