braziliana: Brasília, Brasil
Brasília: Antecedentes históricos

Flavio R. Cavalcanti -

Brasília:
antecedentes históricos
Raul de Sá Barbosa
com Donatello Grieco e Antônio Houaiss
Presidência da República
Serviço de Documentação
Rio de Janeiro, 1960

Este livro é um levantamento historiográfico — “em forma de efemérides e documentos” — publicado em três volumes:

I – de 1549 a 1896 – Da fundação de Salvador (BA) para sediar o “governo geral” da colônia até a abertura de créditos, pelo Congresso Nacional, para a realização dos estudos da nova capital do Brasil, pela segunda Missão Cruls.

II – de 1897 a 1945 – Da extinção da Comissão demarcadora (segunda Missão Cruls), pelo governo Prudente de Morais, até o final do Estado Novo.

III – de 1945 a 1956 – Da Constituinte, na redemocratização do pós-guerra, até a posse de Juscelino Kubitschek na Presidência da República.

A apresentação final “em forma de efemérides e documentos” divide cada volume em duas partes:

Página de rosto do livro "Brasília: Antecedentes históricos", vol. I

Na primeira parte, cada “efeméride” é resumida sob o título do ano de referência.

Na segunda parte, bem maior, os “documentos” são apresentados completos, ou em trechos de maior extensão.

Assim, o primeiro volume resume as “efemérides” em 84 páginas; e outras 240 páginas contêm os 59 Anexos.

Cada “efeméride” remete ao respectivo Anexo, e vice-versa.

As referências bibliográficas limitam-se aos documentos e trechos dos Anexos, uma vez que não existe um “texto” condutor.

O terceiro volume, — um calhamaço maior que a soma dos dois anteriores, — mostra o volume que vinham tomando o debate e as providências concretas para a mudança da capital em todo o pós-guerra, portanto bem antes da posse de JK.

É neste último volume que se encontra o Índice onomástico (p. 739-753).

Esse levantamento foi realizado pelo diplomata Raul de Sá Barbosa, à frente de uma equipe que incluiu os diplomatas Donatello Grieco e Antônio Houaiss, com a colaboração de instituições – e pessoas, cujos nomes ficam aqui omitidos, salvo alguns casos, à guisa de exemplo:

• Senado Federal
• Câmara dos Deputados
• Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
• Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
• Ministério das Relações Exteriores
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
• Arquivo Nacional (dirigido por José Honório Rodrigues)
• Museu Histórico Nacional (dirigido por Josué Montello)
• Casa Rui Barbosa (dirigida por Américo Jacobina Lacombe)
• Ministério da Educação e Cultura – Serviço de Documentação
• Departamento dos Correios e Telégrafos
• Fundação Brasil Central
• Agência Nacional
• Biblioteca do Exército
• Serviço Nacional de Proteção aos Índios
• Arquivo Público Mineiro
• Companhia Urbanizadora da Nova Capital
• Historiador Amaro Quintas , professor da Universidade do Recife

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