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Agenda do Samba e Choro
Esboço dos percursos dos trilhos do Metrô DF - Brasília, divulgado na imprensa no início da década de 1990
Esboço dos percursos dos trilhos do Metrô DF - Brasília, divulgado na imprensa no início da década de 1990

Metrô DF

Estações

  • 6h a 23h30 - Segunda a Sábado
  • 7h a 19h - Domingos e Feriados

Intervalos entre os trens

  • 3min30 a 14min - conforme o dia, horário e estação

Tarifas

Achados e perdidos

Ferreoclipping

• Passagens e calendário do trem turístico Ouro Preto - Mariana | Percurso - 20 Dez. 2015

• Passagens e descontos do Trem do Corcovado | Onde comprar - 12 Dez. 2015

• Estação Pirajá completa a Linha 1 do Metrô de Salvador - 28 Nov. 2015

• EF Campos do Jordão | Horários | Hospedagem - 15 Jul. 2015

  

Bibliografia
braziliense

Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

Como se faz um presidente: a campanha de JK - 21 Ago. 2014

Sonho e razão: Lucas Lopes, o planejador de JK - 15 Ago. 2014

Brasília: o mito na trajetória da Nação - 9 Ago. 2014

Luiz Cruls: o homem que marcou o lugar - 30 Jul. 2014

Quanto custou Brasília - 25 Set. 2013

JK: Memorial do Exílio - 23 Set. 2013

A questão da capital: marítima ou no interior?

No tempo da GEB

Brasília: a construção da nacionalidade

Brasília: história de uma ideia

   

Metrô DF - Brasília
Metrô inaugura
estação em Brasília

Flavio R. Cavalcanti
Centro-Oeste nº 91 — 1º Out. 1994

Foi inaugurada em 17 Set. a primeira estação do metrô na área do chamado "Plano Piloto" — a Brasília original planejada por Lúcio Costa, e cujo mapa imita um avião. A estação fica diante da SQS 114, na ponta da "Asa Sul".

Na busca de votos, o governo do DF também inaugurou 8 km de via férrea na área rural que separa Brasília da cidade-satélite de Taguatinga, além da estação da Praça do Relógio, no início do trecho urbano de Taguatinga.

Na verdade, boa parte dos 8 km já funcionavam desde Abril pp., embora em via singela, ligando o Park Shopping / Carrefour, fora do Plano Piloto, à futura cidade de Samambaia, passando pelo Guará e a futura cidade de Águas Claras.

A inauguração parcial de Abril visava cumprir a promessa feita pelo governador em 1990, quando anunciou o metrô para 21 Abr. 1994, aniversário de Brasília.

Desde Abril, o metrô tem operado em caráter experimental, transportando grupos de estudantes em datas marcadas; e o público em geral em alguns sábados, gratuitamente, sem divulgação para evitar excesso. Só em Dezembro o metrô começará a funcionar regularmente.

A construção do metrô de Brasília — na verdade, um bonde moderno, ou "veículo leve sobre trilhos" (VLT) — é uma das mais baratas, graças ao uso das vastas áreas públicas do DF, dispensando a caríssima desapropriação de centenas de imóveis urbanos.

Além disso, a maior parte dos trajetos fica na área rural que separa Brasília de suas cidades-satélites, onde o metrô pode correr a céu aberto, isolado por simples muros pré-moldados. Apenas 10 de seus 42 km serão subterrâneos.

Até o fato das cidades situarem-se nas chapadas, e a área verde nas baixadas fluviais, acabou sendo útil: — A linha desce naturalmente, ajudando a acelerar na saída das cidades; e torna a subir ao aproximar-se da cidade seguinte, ajudando a frear.

Nesta fase de implantação, o projeto prevê 42 km de via dupla em bitola larga, 10 km em túneis (dos quais 7,5 km na Asa Sul), 1.260 m em viadutos e 30 estações.

Estão sendo usados trilhos TR-57 e dormentes de concreto. A alimentação é feita por um terceiro trilho, lateral, de alumínio, a 750 Volts.

Seus 20 trens vão operar a 80 km/h, em intervalos de 3 minutos nos horários de pico. A capacidade é de 27 mil passageiros por hora, em cada sentido, com a expectativa de transportar 400 mil pessoas / dia nos dois sentidos.

Cada trem é formado por 4 carros de aço inox motorizados, para 1.370 pessoas (352 nos carros sem cabine e 326 nos carros com cabine), construídos pela Mafersa.

O complexo de manutenção, pátio de estacionamento e controle de operações serão situados na intersecção das linhas em "Y", na futura cidade de Águas Claras.

No futuro, a linha urbana do Plano Piloto cobrirá também a Asa Norte; e um novo tronco interligará Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras, Gama e a futura cidade Recanto das Emas, no limite sul do DF — onde se ligará às cidades-dormitório de Valparaíso, Céu Azul e Pedregal, já no Estado de Goiás.

   

VLT

Sua exposição sobre o chamado "metrô" de Brasília (CO-91/20) foi o mais lúcido que já encontrei em qualquer jornal, inclusive a Revista Ferroviária.

A história da evolução desse projeto é muito interessante. Quando ainda trabalhava para uma empresa de engenharia de projetos, ganhamos o primeiro contrato de estudo e projeto de um sistema de transporte de massa para Brasília, por volta de 1975. As restrições políticas e arquitetônicas foram imensas (eu fui encarregado das previsões de tráfego).

Intrigante é que a linha tracejada no CO-91/21 é quase exatamente a faixa-de-domínio que nós recomendávamos, apesar das muitas marchas e contra-marchas desses últimos 19 anos.

Previmos, também, que eventualmente o sistema seria de veículos leves sobre trilhos (VLTs), o que pela primeira vez foi mencionado em seu artigo [engº Warren Delano, Centro-Oeste nº 92, 1º Dez. 1994].

Ensaio

O chamado "Metrô de Brasília" inaugurou em 27 de Março o trecho a céu aberto, que vai do Carrefour / Park Shopping até a nova cidade-satélite de Águas Claras, passando pelo Guará, onde cruza por baixo da via férrea.

O trecho está operando em alguns dias e horários, gratuitamente, para treinamento do pessoal e familiarização dos usuários.

Até a eleição, o governador pretende inaugurar os dois trechos subterrâneos que, de fato, tornarão útil o sistema: (1) Os 7 km dentro da Asa Sul de Brasília, onde estão as oportunidades de emprego; e (2) O trecho dentro de Taguatinga e Ceilândia, onde vivem quase 1 milhão de habitantes, a 40 km do centro.

O VLT Mafersa segue projeto da extinta Budd (segundo José Emílio Buzelin...) e a tomada de força — 700 Volts — se dá por um terceiro trilho, lateral, um pouco mais alto que a linha [Centro-Oeste nº 89, 1º Abr. 1994].

 

VLT ou MLS

O conceito de "VLT" empregado em críticas da época — para frisar a capacidade limitada do sistema — é tecnicamente incorreto. Além do peso dos veículos (bem inferior ao dos TUEs do Metrô DF), o VLT se diferencia por integrar-se à via pública (como o velho bonde), sem criar obstáculo ao trânsito de veículos e pedestres (segregação da via por muros etc.). Além disso, o VLT tem piso baixo, permitindo embarque sem necessidade de plataformas. Em termos urbanísticos, caracteriza-se ainda por deslocar-se na superfície, sem deteriorar esteticamente as áreas percorridas. Em termos financeiros, é econômico por não exigir "obras de arte" (túneis, viadutos, etc.). Sua capacidade pode ser ampliada, dentro de certos limites, acoplando-se veículos ou módulos adicionais à composição padrão [Agradecemos as informações a Alexildo Velozo Vaz].

Trem do Metrô do Rio de Janeiro, divulgado pela Abifer - Associação Brasileira da Indústria Ferroiária, nos anos 80, como "VLT - Veículo Leve sobre Trilhos ou Pré-Metrô"
Em publicações da indústria ferroviária, verifica-se a aplicação de um conceito confuso ("VLT / Pré-Metrô"),
adotado no projeto da Linha 2 do Metrô RJ. A linha é de superfície, totalmente segregada (murada, sem cruzamentos em nível
ou conexões externas ao sistema); e nela tanto trafegam TUEs chamados de "VLT" (acima), quanto TUEs mais pesados,
quase iguais aos de Brasília. Foto Cobrasma, em um álbum do Simefre
(Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), SP, 1988.
Trem do Metrô do Porto (Portugal) que é, de fato, um VLT - Veículo Leve sobre Trilhos
Apesar do nome, o Metrô do Porto (Portugal) é, de fato, um exemplo de VLT. Foto: Judá Chaves.
Metrô DF - Brasília
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