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Catedral de Brasília
Catedral Metropolitana
Flavio R. Cavalcanti
A nave principal da Catedral de Brasília é um subterrâneo circular, cercado por um espelho d'água ao nível do solo e coberto por uma
cúpula translúcida.
O acesso se dá por uma passagem subterrânea,
estreita e escura, de onde se emerge para a luz filtrada pelos vitrais coloridos.
Externamente, a imagem — um dos mais antigos símbolos de Brasília
— é a da cúpula formada pela reunião de 16 colunas
de seção parabólica, vedada por uma segunda camada
de vidro fumê que apenas deixa entrever imagens dos vitrais internos,
à distância.
O campanário (à direita) e o batistério em formato ovóide (à esquerda) completam
a composição de volumes em equilíbrio assimétrico.
Outras passagens subterrâneas levam
da nave à sacristia e ao batistério — que também
dispõem de acessos externos. É provável [2003] que seja
estendida uma passagem subterrânea para a Cúria Metropolitana
— cuja garagem desembocará na via de serviço S-2.
Obras de arte
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Os Evangelistas
Marcos, Mateus, Lucas e João alinham-se à
frente da entrada: esculturas em bronze de Alfredo Ceschiatti, auxiliado
por Dante Croce.
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Os Anjos suspensos
da laje do teto: esculturas em duralumínio de Alfredo Ceschiatti,
auxiliado por Dante Croce.
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Vitral de Marianne Peretti.
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Climatização natural
A Catedral combina o princípio da adega (subterrâneo),
que reduz e estabiliza a temperatura, e o princípio da estufa,
que acumula calor. Em 1976, segundo monsenhor Ferreira Lima, a temperatura
interna permanecia estável em todas as estações
do ano, um pouco acima do desejável — e esperava-se que a
segunda camada (vitral interno), além de amortecer a luminosidade,
amenizaria a temperatura.
Além do colchão de ar entre as duas camadas translúcidas,
influem na climatização o pequeno espaço deixado
livre entre elas e o espelho d'água,
na base; e lanternim sobre a laje,
no alto.
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