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Agenda do Samba e Choro
  

Metrô DF

Estações

  • 6h a 23h30 - Segunda a Sábado
  • 7h a 19h - Domingos e Feriados

Intervalos entre os trens

  • 3min30 a 14min - conforme o dia, horário e estação

Tarifas

Achados e perdidos

Bibliografia
braziliense

Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

Como se faz um presidente: a campanha de JK - 21 Ago. 2014

Sonho e razão: Lucas Lopes, o planejador de JK - 15 Ago. 2014

Brasília: o mito na trajetória da Nação - 9 Ago. 2014

Luiz Cruls: o homem que marcou o lugar - 30 Jul. 2014

Quanto custou Brasília - 25 Set. 2013

JK: Memorial do Exílio - 23 Set. 2013

A questão da capital: marítima ou no interior?

No tempo da GEB

Brasília: a construção da nacionalidade

Brasília: história de uma ideia

  

Bibliografia
braziliana

Enciclopédia dos municípios brasileiros - 18 Mar. 2015

Grande sertão: veredas - 29 Out. 2014

Itinerário de Riobaldo Tatarana - 27 Out. 2014

Notícia geral da capitania de Goiás em 1783 - 26 Out. 2014

Viagem pela Estrada Real dos Goyazes - 9 Out. 2014

   

Metrô DF - Brasília
"Choque de gestão"?

Flavio R. Cavalcanti - Jun. 2009
Veja também: Em marcha lenta

Após 15 anos do início da construção — e habituado a transportar 60 mil passageiros de segunda a sexta-feira, fechando diariamente às 20h e descansando aos sábados, domingos, feriados —, pode-se dizer que em 2007 o Metrô DF começou, finalmente, a funcionar para valer.

Logo no quarto mês do governo José Roberto Arruda / Paulo Octavio, o Metrô enquadrou-se no novo estilo de comemoração dos aniversários de Brasília, coordenados pessoalmente pelo vice-governador, com o objetivo declarado de colocá-los no calendário nacional de eventos turísticos.

Na mega-festa dos 47 anos da cidade, as catracas — liberadas ao público — teriam registrado nada menos que 400 mil usuários entre as 7h da manhã do dia 21 de abril (sábado) e as 3h40 da madrugada de domingo, segundo anunciado já no domingo; ou 380 mil, de acordo com divulgação posterior do Metrô DF.

Dias antes, já se haviam anunciado o horário ampliado de funcionamento e a retomada das obras em ritmo acelerado, para — finalmente — colocar em operação mais uma estação no Plano Piloto, a Estação 108, no centro da Asa Sul, e todo o trecho da Ceilândia, o maior núcleo populacional do DF, com outras 4 estações — já para o aniversário seguinte.

O horário de funcionamento, que até a véspera da mega-festa terminava às 20h (e restrito aos dias úteis), a partir da segunda-feira seguinte foi estendido até as 23h30, atendendo aos estudantes das inúmeras faculdades noturnas.

Para atrair (e acostumar) novos usuários, o Metrô DF finalmente passou a funcionar também aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 19h, com tarifa promocional de R$ 1,00 (contra R$ 1,50 durante a semana), em intervalos de 15 minutos (contra 8 minutos durante a semana).

  • Vale notar que esses intervalos referem-se à linha comum, da Estação Central (Rodoviária) até a Estação Águas Claras, onde se bifurca, duplicando a duração dos intervalos para as linhas "A" (Taguatinga, Ceilândia) e "B" (Taguatinga Sul, Samambaia).

Também na segunda-feira após a mega-festa (23 Abr. 2007), deu-se por encerrada a operação "experimental" e o início da operação comercial do trecho entre Taguatinga (Praça do Relógio) e a primeira estação da Ceilândia (Ceilândia Sul, inaugurada pelo governo Roriz em ***).

Com essas medidas, o sistema começou a fazer sentido prático para um número crescente de pessoas — e a média de usuários passou de 50 (ou 60? ou 100?) mil, no início do ano, para cerca de 85 mil por dia — um aumento de 70% em apenas 7 meses.

Numa onda de entrevistas nos primeiros dias de agosto, os responsáveis pelo Metrô DF anunciaram que esperam transportar 220 a 250 mil passageiros por dia até o final do atual governo, com a integração ônibus / metrô.

Na mega-festa dos 48 anos de Brasília, em 21 de Abril de 2008, as catracas do Metrô — novamente liberadas ao público — teriam registrado novo recorde, nada menos que 600 mil passageiros, segundo o GDF.

  • Houve problemas, é verdade: "O único ponto negativo foi a estrutura montada no metrô, que não suportou o fluxo de passageiros. A estação da Rodoviária do Plano Piloto teve que ser fechada. De acordo com a Polícia Militar, a medida foi tomada por questões de segurança, já que a polícia contava com efetivo reduzido diante da multidão", segundo o noticiário. A certa altura, os passageiros que chegavam para a mega-festa foram obrigados a descer na Estação Galeria, deixando a Estação Central (Rodoviária) apenas para embarque dos que retornavam a suas casas.

Para este novo recorde, com certeza contribuíram a inauguração do trecho completo da Ceilândia, com 4 novas estações, apenas alguns dias antes, em 16 de Abril; e a inauguração da Estação 108, na semana anterior.

Em 9 Mai. 2009, foi inaugurada a Estação 112.

Em 4 Jun. 2009, foi inaugurada a Estação 102.

Na mega-festa dos 49 anos da cidade, repetiu-se a estimativa de 600 mil pessoas transportadas.

A Estação Guará está prevista para operar a partir de Março de 2010.

Em 8 Jan. 2009, foi anunciada a expansão...

   

Política... Vai saber!

As eleições de 2006 trouxeram um "choque de gestão" — e não só para o Metrô DF.

O PFL conseguiu eleger um único governador, em todo o Brasil. E numa situação sui-generis: somente um acordo evitou que José Roberto Arruda e Paulo Octavio rachassem o PFL local na disputa pela candidatura (com risco de o perdedor reagrupar suas forças em outro partido). Pelo acordo, Paulo Octavio se conformou em concorrer ao cargo de vice-governador (no primeiro mandato), na chapa encabeçada por Arruda — aparentemente com uma divisão de tarefas entre governador e vice, após a vitória. A área "administrativa", por exemplo, caberia ao vice Paulo Octavio, empresário do setor imobiliário / construção civil, com uma aura de dinamismo, eficiência, modernidade etc.

Quais outros termos podem ter feito parte do acordo, é difícil saber. O resultado — as características do governo exercido desde então — aparece como uma unidade. Seria ocioso especular que características poderia ter um governo Arruda sem Paulo Octavio, ou vice-versa.

Empossados, imediatamente cancelaram dezenas de contratos herdados da era Roriz — imóveis, automóveis, terceirização de mão-de-obra (falou-se na dispensa de 17 mil terceirizados) etc. —, gerando uma economia de recursos que lhes permitisse uma série de iniciativas, nas mais diversas áreas. Em resumo: — O DF tornou-se um enorme canteiro de obras, administradas para fazerem o orçamento render o máximo.

Em outras frentes, aplicaram um freio à enchurrada de invasões — não só dos pobres — sobre áreas públicas, que havia caracterizado a era Roriz. A palavra-de-ordem passou a ser regularização (quando possível) das invasões já consumadas, correção de outras, e freio rígido sobre novas tentativas dali por diante.

Centenas (ou milhares?) de obras num território tão minúsculo quanto o Distrito Federal (14,4 mil km2), juntamente com um programa de preservação / resgate das características originais da cidade construída por Juscelino Kubitschek, com projeto urbanístico de Lúcio Costa e monumentos arquitetônicos de Oscar Niemeyer, patrimônio cultural da humanidade etc., são coisas que trazem à memória a chamada "herança de JK" — um patrimônio intangível, porém de grande valor potencial em política.

Por coincidência, seis meses antes das eleições que deram vitória a uma única chapa do PFL, a rede Globo exibiu a mini-série "Os anos JK" (3 jan. a 27 mar. 2006), fartamente comentada como iniciativa de valorização do "desenvolvimentismo" como moeda política.

Constatado o fiasco de todas as demais candidaturas do PFL para governador, de norte a sul, nas eleições de 2006, o capital político da única chapa vitoriosa valorizou-se bastante. Comentou-se, na época, sua possível participação na mudança de nome do PFL para "DEM" (sempre em maiúsculas, na midia) — verdadeira operação de troca de pele, com sabor de muda de marca empresarial, identidade visual etc.

Se outros potenciais beneficiários de um eventual resgate da chamada "herança de JK" não pudessem ser encontrados, nos cenários políticos nacional e regionais de norte a sul, bastaria observar o casamento de Paulo Octavio com a neta de Juscelino Kubitschek — descrito por muitos como casamento político —, somar a isso o programa de "resgate" das características e projetos de Brasíia, e o vasto canteiro de obras. Uma infinidade de obras, lembradas diariamente ao telespectador do DF (por enquanto).

Se no momento não parece haver grandes possibilidades para Arruda — ou Paulo Octavio — na eleição presidencial de 2010, nem por isso é menos verdade que em política constrói-se de olho no longo prazo, e com flexibilidade para os novos fatos e arranjos, sempre muito fluidos, que surgem a cada minuto. Comenta-se, p.ex., que pelo acordo original Arruda não tentaria a reeleição para o governo local em 2010 — mas que, no entanto, hoje estaria tentando convencer Paulo Octavio a aceitar novo ajuste.

Estações do Metrô DF
Central | Galeria | 102 | 108 | 112 | 114
Asa Sul | Shopping | Feira | Guará | Arniqueiras | Águas Claras
Linha Verde
Concessionárias | Praça do Relógio | Centro Metropolitano
Ceilândia Sul | Guariroba | Ceilândia Centro | Ceilândia Norte | Ceilândia
Linha Laranja
Taguatinga Sul | Furnas | Samambaia Sul | Samambaia
Metrô DF - Brasília
Tarifas | Estudante | Horários | Integração | Achados e Perdidos | Estações | Mapa
Trens | Formação dos trens | Ficha técnica | Vídeos | AMVs
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