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Ferrovia Pirapora - Brasília -
EFCB
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Em 7 de Setembro de 1922, o centenário da Independência do Brasil registrou dois eventos diretamente relacionados:
1) Foi lançado em Planaltina (DF) a chamada Pedra Fundamental de Brasília (que ainda nao tinha esse nome); e
2) Foi, finalmente, inaugurada a ponte da EFCB sobre o rio São Francisco, junto às cachoeiras de Pirapora.
Não é difícil deparar com fontes sobre o assunto, desde 1912 até 1922, nos relatórios do ministério (MVOP / ex-Agricultura) e da própria ferrovia.
Nos anos que se seguiram, depois da inauguração da ponte em Pirapora, a historiografia ferroviária passou a chamar essa linha de Linha Tronco da EFCB — ou, Linha do Centro.
A data exata em que se decidiu redirecionar a Linha Tronco ou prolongamento para a Bahia, também não é difícil de localizar na historiografia ferroviária, juntamente com alguns ecos da discussão envolvendo essa alteração dos planos.
Texto de http://www.piraporamg.com.br/ — enviado por
Pedro Paulo Raposo Rezende, no grupo de discussão Central do Brasil
« Feita de material importado de nações européias, a Ponte Marechal Hermes teve sua construção iniciada na década de 10 pela Central do Brasil. Tombada pelo Patrimônio Histórico, os seus 694 metros ligam as cidades de Pirapora e Buritizeiro.
Privilegiada pela situação topográfica e pela necessidade de expansão da Rede Ferroviária e ainda por ser uma antiga aspiração dos órgãos governamentais, foi concretizada uma obra que seria a única alternativa capaz de aproximar as diversas regiões banhadas pelo rio São Francisco dos centros populosos, abrindo ainda perspectiva de progresso com aproveitamento de suas riquezas naturais.
A construção da ponte Marechal Hermes teve início no ano de 1912, mas já em 1910 começaram a chegar as peças para a sua montagem. O primeiro projeto da ponte metálica foi orçado em 850 contos, sendo que no início das obras, estava presente o engenheiro da Central do Brasil, Dr. José Emiliano, substituído posteriormente pelo engenheiro Carneiro da Rocha , encarregado de fiscalizar a construção empreitada por Joaquim Simões da Cruz.
Em 1914 as obras foram paralisadas, motivadas pelas cheias do São Francisco que inutilizou as ensecadeiras para a elevação dos pilares. Aprovado o orçamento do referido projeto, em maio de 1918, o governo da União autorizou o reinício das obras sob o comando do engenheiro, Dr. Cornélio Cantarino Motta.
Em julho de 1918, o Ministério da Viação solicitou ao Ministério da Fazenda que colocasse à disposição da Central do Brasil a quantia de 500.000$, destinados ao pagamento de pessoal e materiais indispensáveis ao serviço de construção.
Em setembro de 1922, iniciam-se os trabalhos de montagem das vigas. Ainda naquele mês foram concluídos 04 vãos de 52 metros, num total de 208 metros. Em fins de outubro restavam ainda, 03 vãos de 50 metros e 02 de 35 metros, sendo todo este serviço executado em 21 dias.
No dia 10 de novembro de 1922, foi inaugurada a Ponte Marechal Hermes com a presença do então Presidente da República, Epitácio Pessoa, do Diretor da Central do Brasil, Assis Ribeiro, engenheiros e funcionários da Central. »
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