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Referências

Leo Huberman, História da riqueza dos EUA (Nós, o povo), Brasiliense, São Paulo, 1978
Herbert Aptheker - Uma nova história dos Estados Unidos - vol. 2 - A revolução americana - Ed. Civilização Brasileira S/A, Rio de Janeiro, 1969
Richard B. Morris - Documentos básicos da história dos Estados Unidos - Editora Fundo de Cultura, Rio de Janeiro, 1964
William Miller - Nova história dos Estados Unidos - Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1962
Draft of "An ordinance establishing a
Land Office for the United States"

Thomas Jefferson
The Online Library of Liberty
Land Ordinance of 1785
Indiana Historical Bureau
Northwest Ordinance (1787)
18th Century Documents
19th Century Documents
The Avalon Project at Yale Law School
Homestead Act (1862) Transcript
Morrill Act (1862) Transcript
Pacific Railway Act (1862) Transcript
Compromise of 1850 (1850) Transcript
Missouri Compromise (1820) Transcript
Northwest Ordinance (1787) Transcript
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O exemplo norteamericano
Terra, direitos e liberdade

Herbert Aptheker (excertos)

Todos os que no Velho Mundo têm sêde de Liberdade; todos os que soffrem frio e fome, emigram aos milhares para os Estados-Unidos, levando uns os seus recursos intellectuaes, outros a sua riqueza, outros o seu trabalho, todos a vehemente aspiração de melhorar a sua sorte. [Rebouças. Agricultura Nacional]

(...) Em 1º de maio de 1777, numa carta de Paris, endereçada a Samuel Cooper, ele [Benjamin Franklin] escreveu:

Toda a Europa está do nosso lado nessa questão, tanto quanto os aplausos e a boa-vontade podem traduzi-lo. Todos os que vivem sob o poder arbitrário, não obstante, defendem a liberdade e anseiam por ela; chegam quase a desesperar de consegui-la para a Europa; lêem a tradução da Constituição de nossos Estados com entusiasmo, e muitos deles já falam em mudar-se para a América, com família e haveres, assim que a paz e nossa Independência sejam estabelecidas. Acreditam que teremos um aumento prodigioso de nosso poderio, riqueza e artes, com a emigração européia, e pensam que, para prevenir ou evitar essas emigrações, os tiranos, estabelecidos em seus tronos, afrouxarão e concederão um pouco mais de liberdade para o seu povo. Daí, ser comum a observação aqui de que a nossa causa é a causa de toda a humanidade e que estamos lutando pela sua liberdade ao defendermos a nossa. (...)

O outro contemporâneo foi David Hartley, amigo de Franklin, cientista e inventor de algum destaque, membro whig do Parlamento [inglês], oponente da guerra contra a América e negociador e signatário do Tratado de Paris, de 1783, que pôs fim formalmente à guerra. Hartley redigiu um memorial para conhecimento do governo inglês, em 9 de janeiro de 1785, no qual (...) declarava que certamente os Estados Unidos da América estavam destinados a ser, num futuro não muito remoto, uma das maiores potências do mundo. Mas, de marcante importância, em termos do futuro da nova nação e do impacto de sua presença no futuro do mundo, David Hartley enfatizou as liberdades individuais e a soberania do povo que, devido ao sucesso da Revolução, deveriam ser o timbre do desenvolvimento americano. Hartley escreveu:

É uma nova proposição a ser oferecida a todas as camadas da humanidade em todos os países do mundo dizer que há na América solo fértil e clima temperado, no qual um acre de terra pode ser comprado por uma bagatela, dele podendo-se tomar posse livremente, com todos os direitos naturais e civis da humanidade. O Congresso já proclamou isso, e não são necessárias outras qualificações ou nome para tomar posse da terra, sem distinção de país ou raça. Os camponeses europeus que mourejam para conseguir seu magro sustento, submetidos à miséria e servidão, mudar-se-ão apressadamente para esse asilo em busca de liberdade para trabalhar. A onda de emigração poderá sair da Escócia, Irlanda ou Canadá para essa nova terra prometida.

Um grande número de pessoas, em todos os países do mundo, nada possui e geralmente está sujeito a governos no qual não tem participação e sobre o qual não tem controle. O Congresso acaba de abrir para todo o mundo a possibilidade de aquisição de terras, onde a liberdade e a propriedade de cada um são consignadas a sua própria custódia e defesa... Essas são as proposições de vida livre, cujo paralelo não encontramos em toda história do progresso humano.

O exemplo americano:
Reputação de país livre

Herbert Aptheker (excertos)

Condorcet, grande filósofo francês, publicou anonimamente, em Amsterdã, em 1786, um estudo sobre a Influência da Revolução Americana na Europa. Em primeiro lugar, nessa influência, sublinhou que não era suficiente que as idéias do Iluminismo penetrassem no "coração dos homens virtuosos". Era necessário mais: "Era necessário que o homem pobre e ignorante pudesse ver nelas um exemplo dado pelo grande povo". Foi isso o que a Revolução Americana fez. Dizia Condorcet:

"A América deu-nos um exemplo. A lei que declara a sua independência é uma exposição simples e sublime desses direitos tão sagrados e há muito esquecidos... O espetáculo de um grande povo onde os direitos humanos são respeitados é útil para todos, a despeito das diferenças de clima, de costumes e de constituições".

Os contemporâneos viram o tremendo significado democrático e revolucionário do vitorioso esforço de libertação nacional em primeiro lugar. Que uma nacionalidade tivesse rompido os laços que a prendiam ao Império Britânico, a despeito dos intensos esforços de repressão daquela potência, não foi um pequeno avanço democrático. E contemporâneos — Thomas Paine, por exemplo — viram que não apenas essa conquista histórica fôra anotada, mas que, ao obtê-la, houve internamente "uma revolução em princípio e prática de governo". Contemporâneos, ainda vivendo na Europa "sob o poder arbitrário", como escreveu Benjamin Franklin, em 1º de maio de 1777: "lêem as traduções das Constituições de nossas diversas colônias com incontido entusiasmo".

     
O exemplo americano: Terra para dividir
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O uso da terra nas ideias de interiorização da capital
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Brasília e a ideia de interiorização da capital
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