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A localização da capital na
Independência
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Defenestrado José Bonifácio — após prestar seu concurso ao desmonte da oposição radical no Rio de Janeiro —, o novo império caminha para o rápido arquivamento de seu projeto de dividir a terra, eliminar a escravidão, incluir o negro e o índio na nova cidadania, abrir vias de comunicação interiores, atrair imigrantes europeus, implantar uma nova capital etc.
Pelo que diz respeito ao Pernambuco — que se revolta em 1824 contra a dissolução forçada da Constituinte e é submetido sem acordo —, a idéia de uma nova capital "na comarca de Paracatu" perde significado, e seu arquivamento parece ser a menor das perdas.
Dias após a proclamação da Confederação do Equador, a "comarca do São Francisco" — que se estendia até Paracatu — era "desligada" do Pernambuco, por D. Pedro I, e anexada à província de Minas Gerais.
Três anos mais tarde, a maior parte desse território seria anexada à Bahia, ficando Minas Gerais com uma parte menor.
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Carvalho_Cavalcantis
O processo de maturação e disputa das alianças políticas em Pernambuco teve paralelos em várias outras províncias, onde não era certa a continuação da obediência ao Rio de Janeiro, donde vinham as ordens desde 1808. O federalismo era uma bandeira extremamente atraente para vários setores das elites locais, que ficaram encantadas com a autorização das cortes revolucionárias em Portugal para que elegessem suas próprias juntas governativas. Esse arremedo de governo local, com o pleno controle das rendas internas das ex-capitanias, era parte da agenda dos liberais "moderados" federalistas. Como veremos a seguir, a adesão de Pernambuco ao Rio de Janeiro, sob um regime monárquico autoritário, foi conseguida através de um golpe de Estado, urdido com o aval dos Andrada e apoio das tropas do exército. Vista sob este prisma, a Confederação do Equador pode ser entendida como uma radicalização tardia de uma proposta federalista moderada, cujos defensores estiveram no poder em Pernambuco quando governou a província a primeira junta de governo entre 1821 e 1822, eleita de acordo com as provisões exaradas pelas cortes constitucionais do Porto.
Carvalho_Cavalcantis
(...) esse desejo de manter uma aliança política com a metrópole não era estranho às elites brasileiras. Era essa inclusive a posição original do próprio José Bonifácio e do grupo palaciano. Como bem apontaram M. B. Nizza da Silva e R. Barman, existe um viés nacionalista ufanista na historiografia brasileira que costuma exarcerbar o desejo de separação de Portugal, quando as questões mais prementes na época eram, na realidade, o escravismo e o constitucionalismo liberal.
Bibliografia Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015 Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015 The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015 Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015 Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014 |
Ferreofotos Alco RSD8 Fepasa - 29 Fev. 2016 G12 200 Acesita - 22 Fev. 2016 “Híbrida” GE244 RVPSC - 21 Fev. 2016 U23C modernizadas C30-7MP - 17 Fev. 2016 C36ME MRS | em BH | Ferronorte - 14 Fev. 2016 Carregamento de blocos de granito na SR6 RFFSA (1994) - 7 Fev. 2016 |
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