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Setor de Inflamáveis - SIN 1ª Passagem de nível Esplanada Ferroviária PPCUB Metrô DF
Achados e perdidos
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Pátio ferroviário do
SIN
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Só mais de 10 anos após o Oleoduto São Paulo – Brasília (Osbra) entrar em funcionamento e retirar da ferrovia sua maior carga para Brasília, fui encontrar o Terminal, perdido no meio do cerrado, entre a Via Estrutural (EPCL) e a Ceasa — sem acesso visível em direção alguma.
Visto do alto da Via Estrutural, o único acesso asfaltado se dirigia à segunda passagem de nível do Setor de Inflamáveis, porém dando a volta por lá encontrava-se apenas um acesso de terra, marcado por uma placa que não se destacava muito. Só mais adiante se reencontrava o asfalto.
Em pleno Feriado, os portões do Terminal permaneciam abertos — e sem guarita ou vigilância visível, — mas nenhum caminhão chegava, saía ou manobrava. O asfalto parecia quase sem uso.
A rigor, nada me garante que os caminhões tanque tivessem, necessariamente, de buscar combustíveis no Terminal do Osbra, uma vez que, antes de chegar a ele, o poliduto passa pelas antigas bases de distribuição. Em tese, nada impede que abasteça as bases no caminho, ou que haja dutos paralelos ao principal,, para mandar combustíveis de volta, do Terminal para as bases.
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O abastecimento de combustíveis para Brasília foi realizado principalmente por caminhões tanque até, pelo menos, Maio de 1971, quando finalmente foi concluída a primeira base de distribuição da Petrobras no Setor de Inflamáveis (SIN). Dois anos antes, em 1969, tinha terminado a construção do pátio de carregamento de vagões tanque de combustíveis em Embiruçu (1969), antigo posto telegráfico ferroviário da VFCO próximo à refinaria Gabriel Passos, em Minas Gerais. Com isso, entrava em funcionamento o transporte de derivados de petróleo pela 5ª Divisão - Centro-Oeste da RFFSA para Brasília, Goiás e Triângulo Mineiro — prevendo-se abastecer não apenas todo o estado de Goiás (que incluía Tocantins), como grande parte de Mato Grosso (também ainda não dividido).
Em algum momento, mais tarde, este planejamento foi alterado, e o abastecimento de combustíveis para o Triângulo, Mineiro, Brasília e Goiás passou a ser feito pela Refinaria do Planalto (Replan), de Paulínia (SP), através da Fepasa - Ferrovias Paulistas, pela linha tronco da antiga CMEF - Cia. Mogiana de Estradas de Ferro.
Isso pode ter contribuído para se aceitar a interrupção definitiva da antiga linha da RMV - Rede Mineira de Viação entre Ibiá (MG) e Goiandira (GO), que era o percurso ferroviário mais curto dos principais núcleos industriais de Minas Gerais para Goiás e Brasília. Um grande trecho dos trilhos foi alagado pela usina hidrelétrica de Emborcação, inaugurada em Fev. 1983. O reservatório, porém, já estava cheio desde Ago. 1981.
Em Dez. 1982, a antiga linha ferroviária de Ibiá (MG) a Goiandira (GO) já estava transformada em dois ramais — o Ramal de Monte Carmelo e o Ramal de Catalão.
No início da década de 1990, César Sacco observou que o poliduto iria tomar a principal carga da Fepasa na linha da ex-Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, no trajeto de Paulínia ao Triângulo Mineiro.
De fato, logo desapareceram de Brasília os longos trens de combustíveis. Os vagões tanque que ainda chegam à cidade, em pequeno número, transportam principalmente derivados pesados de petróleo (piche para produção de asfalto, suponho), com serpentina para aquecimento no momento da descarga.
Apesar do nome Oleoduto, trata-se na verdade de um poliduto, conforme indicado na placa (abaixo) fotografada ao lado do ramal ferroviário do Setor de Inflamáveis, na altura dos desvios de vagões para as bases da Petrobras e (Texaco?).
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Bibliografia
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