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Setor de Inflamáveis - SIN 1ª Passagem de nível Esplanada Ferroviária PPCUB Metrô DF
Achados e perdidos
Setor de Inflamáveis - SIN 1ª Passagem de nível
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Pátio ferroviário do
SIN
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O Setor de Inflamáveis (SIN) situa-se na extremidade do SIA — separado dele por uma ampla avenida, — indicando o cuidado com a segurança no planejamento de Brasília.
Um quartel do Corpo de Bombeiros situa-se a curta distância, em um entroncamento das vias que permitem alcançar, rapidamente, tanto as bases de combustíveis do SIN quanto os quarteirões que formam o núcleo do SIA e também o Setor de Transporte Rodoviário de Cargas (STRC).
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A implantação do SIN de Brasília fez parte de um planejamento bem mais amplo. Não se tratava de, apenas, plugar uma nova unidade de distribuição em um sistema já desenvolvido. O sistema de refino da Petrobras ainda estava sendo construído, e o sistema logístico da RFFSA ainda estava sendo modernizado.
A crer na Wikipedia [5 Dez. 2012], a Refinaria Presidente Bernardes (Cubatão, SP) foi decidida em 1949, projetada em 1952 e inaugurada em 1955. A Refinaria Duque de Caxias (RJ) foi inaugurada em 1961, quando Brasília completava seu primeiro aniversário. Essas duas refinarias tinham mercados crescentes a atender, em suas próprias regiões, e situavam-se na baixada litorânea, a grande distância do planalto central. Durante o governo JK (1956-1961), foi encaminhada a construção da Refinaria Gabriel Passos (Betim, MG), iniciada em 1962 e inaugurada em 1968 projetada para abastecer uma vasta região consumidora, que compreende o sul da Bahia, todo o estado de Goiás [incluía Tocantins], grande parte de Mato Grosso [ainda não dividido], Triângulo Mineiro e Distrito Federal.
Sem esperar pela criação da RFFSA ou por trâmites oficiais, o governo JK investiu na modernização, melhoria e aparelhamento (entre outros) dos troncos ferroviários da Estrada de Ferro Goiás; da CMEF, de Campinas a Araguari; e da RMV, em especial de Belo Horizonte a Goiás — todos três necessários para dotar a nova capital de ligações ferroviárias aos grandes centros industriais e de abastecimento interno, no menor prazo, mesmo que pela desprezada bitola métrica.
Perante mais duas opções, em bitola larga, demoradas e caras — um longo trecho da EFCB, a alargar de Belo Horizonte a Pirapora e a construir de Pirapora a Brasília; e outro longo trecho a ser pago para a CPEF construir desde Porto Colômbia; — optou-se por iniciar imediatamente a ligação de Brasília à EF Goiás, que por sua vez já se ligava à CMEF e à RMV, todas três recebendo investimentos de melhoria naquele momento. Este entroncamento ferroviário em Surubi (GO) seria também o ponto de chegada da EFCB e da CPEF, no futuro [Desde o século XIX, sempre se planejou a reunião dos grandes troncos ferroviários fora do DF, com apenas uma linha dali para a futura capital, que não se desejava industrializar nem superpovoar].
Além da extensão da ferrovia, propriamente dita — construção iniciada em 1957, cujos trilhos chegaram a Brasília em 1967 e cuja infraestrutura (aterros) ainda se consolidava em 1969, — era necessário aparelhar o pátio de carregamento de vagões tanque de combustíveis em Embiruçu (1969), próximo à refinaria Gabriel Passos; e a base de recebimento dos vagões e estocagem de derivados de petróleo em Brasília, concluída em Maio de 1971.
É possível que a primeira ligação ferroviária à base da Petrobrás partisse do pátio ferroviário da estação Bernardo Sayão (EJK) e após o viaduto da EPTG junto ao Guará virasse à direita, diretamente para o SIN pois ainda não existiam nem a estação nem o pátio ferroviário de Brasília (EBZ). Os trens de combustíveis seguiriam até as proximidades do triângulo ferroviário do SIA e dali poderiam recuar com os vagões para a base da Petrobras, pelo portão existente até cerca de 1981. Esta manobra de recuo do trem sobre a primeira passagem de nível do SIN era feita até 1979~1981 (pelo menos), quando o trânsito na rua que cruzava os trilhos ainda era pouco expressivo, relacionando-se em boa parte com a distribuidora Onogás.
Nesta hipótese, a via principal — que passa pela margem norte do SIN mas não apresenta sinais de ligação com ele — teria sido construída alguns anos mais tarde. Visitei a estação ferroviária de Brasília, recém construída, por volta de 1975, mas ainda não tinha trilhos (nem urbanização), permanecendo vazia, desaparelhada e isolada no descampado.
Por volta de 1981, percorri os trilhos do Guará até a estação ferroviária de Brasília, com alguma hesitação diante do desvio após o viaduto da EPTG e tenho a impressão (de memória) de que a via principal era mais nova, tendo optado por segui-la. Não lembro ao certo se retornei pela variante, de aspecto mais antigo.
Portanto, até 1981, esta variante ainda se ligava à via férrea principal no final do SIN porém em Set. 2002 os trilhos próximos à junção haviam sido retirados. A erradicação dessa ligação poderia ter decorrido da criação do Parque do Guará, entre o SIN / SIA / EPTG e Vila Tecnológica (Conjunto Lúcio Costa), embora os mapas indiquem que a variante ferroviária estava fora da área de preservação.
Hipótese razoável, é a de que os engenheiros da RFFSA tenham retirado trilhos e AMV do final da variante do SIN, onde tornava a entroncar na via principal, para duplicar o ramal que restou (sem saída), dando-lhe características de pátio de manobras. Nas chamadas décadas perdidas, a RFFSA trabalhou no osso, e nessas condições a hipótese faria sentido. Seria uma explicação lógica para a amputação do final da variante.
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