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Referências

Segundo (???), a monografia de Pimentel seria uma transcrição de seu relatório na (1ª? 2ª?) Missão Cruls, com acréscimos.

Na parte histórica, o texto de Pimentel é mais amplo que a resenha apresentada por Cruls em 1894, porém falha em diferentes pontos — como a atribuição do Correio Braziliense (editado em Londres) à fundação da imprensa régia no Rio de Janeiro, p.ex.

Os trechos incluídos nesta página traçam um panorama das duas missões Cruls e das dificuldades que teve de enfrentar.

  

Missão Cruls


Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil
Rio de Janeiro, 1894
(Codeplan, Brasília, 1992)

1ª Missão Cruls
1892-1893

Índice
Introdução
Carta de Glaziou
Índice das fotos
Relatório
Pessoal
Ferrovias e desenvolvimento

Trata-se do famoso "Relatório Cruls" (1894), referente à 1ª Missão Cruls (1892-1893), durante o governo Floriano Peixoto.

Relatório da Comissão de Estudos da Nova Capital da União
Typo-lith. Carlos Schmidt, Rio de Janeiro, 1896

2ª Missão Cruls
1894-1896

Instruções (1894)
Pessoal e itinerários
Trabalhos
Ferrovia Catalão-Cuiabá
Ofício Cruls
O local quase escolhido
Relatório de Glaziou

Trata-se do Relatório "parcial" (1896), referente à 2ª Missão Cruls (1894-1895), abortada pelo corte de verbas no governo Prudente de Morais.

Sobre Luís Cruls

Louis Ferdinand Cruls
A via Cruls, by Pimentel
Luiz Cruls: o homem que marcou o lugar

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Bibliografia
braziliense

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JK: Memorial do Exílio - 23 Set. 2013

A questão da capital: marítima ou no interior?

No tempo da GEB

Brasília: a construção da nacionalidade

Brasília: história de uma ideia

  

Bibliografia
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Viagem pela Estrada Real dos Goyazes - 9 Out. 2014

  

Bibliografia

• Índice das revistas Centro-Oeste (1984-1995) - 13 Set. 2015

• Tudo é passageiro - 16 Jul. 2015

• The tramways of Brazil - 22 Mar. 2015

• Regulamento de Circulação de Trens da CPEF (1951) - 14 Jan. 2015

• Caminhos de ferro do Rio Grande do Sul - 20 Nov. 2014

   

Pimentel, 1910
Via Cruls

Antônio Martins de Azevedo Pimentel
Histórico da mudança da capital federal para um sítio do interior do Brasil
in Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,
1910, tomo LXXXIII, parte I, p. 279-291 [cf. AH2:86-89]

1ª Missão Cruls

(...) e em cumprimento da resolução do Congresso Nacional, o Ministro da Indústria e Viação nomeou, em 17 de maio de 1892, uma numerosa comissão para explorar o planalto central, fazer a conseqüente demarcação da futura capital, etc.

Este trabalho foi recebido com gerais aplausos, não obstante o espírito público não ter sido francamente despertado por tão momentosa questão (...).

Em sessão de 19 de agosto de 1893 os deputados Fleury Curado e Bernardino de Mendonça justificaram um longo e pouco prático projeto de 12 artigos, que não teve tempo de ser discutido; e a falta de verba importaria em a interrupção dos trabalhos, iniciados apenas.

Por esse motivo, o deputado Lauro Müller apresentou e obteve aprovação na seguinte emenda aditiva do projeto de fixação de despesas do Ministério da Indústria e Viação.

"É o governo autorizado a mandar proceder na zona demarcada no planalto central aos estudos necessários à fixação do local em que deve ser, na forma da Constituição, construída a futura capital da República, fazendo proceder ao levantamento topográfico da zona respectiva e ao reconhecimento de uma via-férrea que mais diretamente possa ligar aquela região a esta cidade, para que poderá abrir os necessários créditos até a quantia máxima de 350:000$000.

S. S., em 22 de agosto de 1893. — Lauro Müller."

(...) mas antes que fosse organizada nova comissão, rebentou a revolta de 6 de setembro de 1893, que tudo paralisou neste país.

2ª Missão Cruls

Sufocada a revolta em 13 de março de 1894, pouco depois foram nomeados quase todos os [mesmos] membros da primeira comissão, e alguns a mais.

Antes de tomar o seu destino, o chefe distribuiu o pessoal em cinco turmas, quatro das quais, seguindo caminhos indicados em instruções especiais, deviam juntar-se com a sua em fixada época, na zona demarcada.

A primeira turma foi por mar até Bahia, daí por estrada de ferro até Juazeiro, de onde começou a subir o rio São Francisco até São Romão, ponto em que iniciou viagem a cavalo, cujo termo foi a cidade da Formosa.

A segunda partiu de Sabará e terminou a viagem também em Formosa.

A terceira foi de Itapecirica a Santa Luzia de Goiás.

A quarta começou a viajar no Paredão, margem esquerda do rio São Francisco, e foi também ter à cidade goiana de Santa Luzia.

   

Ao passo que estas turmas seguiam seus caminhos, a quinta, a do chefe, de que fazia parte o autor desta narração, saiu de Uberaba, passou por Morrinhos, em busca de Pirenópolis, onde as demais turmas, por ulterior determinação, deviam com ela se juntar.

Reunida, finalmente, a Comissão nessa cidade, foram dadas novas instruções, e novos estudos tiveram começo, não sem delonga e perda de tempo.

(...)

A verba da Comissão acabava em setembro de 1895, e os estudos prosseguiam lentamente no tocante à mudança da capital, segundo o espírito das instruções de 1 de junho de 1894.

Todavia, convindo não interromper o serviço, o ministro da Indústria e Viação cedeu à Comissão uma verba de cem contos, de alguns anos existente na secretaria, e destinada à exploração da ferrovia de Catalão a Cuiabá, passando pela cidade de Goiás, verba que prolongou os estudos até dezembro.

Mas, fazendo essa cessão, o ministro confiou, por instruções de 2 de outubro de 1895 (...), as explorações preliminares dessa estrada de ferro, cujo ponto de partida, Catalão, distava mais de duzentos e cinqüenta quilômetros do centro das operações da Comissão.

Este fato marca o início da era dos desastres da Comissão de Estudos da Nova Capital da União.

Na segunda década do mês de setembro, havia eu terminado os meus trabalhos estatísticos, na vila de Corumbá, e devia logo depois seguir para Pirenópolis.

Vendo, porém, a Comissão desviada completamente de seus intuitos fundamentais, dela me desliguei, em 24 de setembro de 1895.

A confusão não se deu só na Comissão, diga-se a verdade.

No Congresso Nacional, onde nunca houve unidade de vistas nem sérios estudos referentes a este grande e benéfico tentâmen, o patriotismo e a lógica nem sempre foram a nota suprema das discussões neste particular.

É assim que a Comissão de Orçamento, em agosto de 1894, deu parecer contrário sobre a emenda que concedia verba para a continuação de tais estudos, ao mesmo tempo que várias outras emendas autorizavam o governo a abrir créditos extraordinários de quantias muito diversas para a continuação desses trabalhos e das explorações da estrada de Catalão a Cuiabá, por uma só e mesma Comissão.

Observavam-se essas incoerências na ocasião precisa em que se iam manifestando, com antecipação, os funestos efeitos dos discordes projetos de lei ao Congresso, fora de tempo apresentados.

Um, de caráter militar, criava oficialmente o Distrito Federal, no planalto, com a administração provisória puramente técnica, e dava providências sobre as atribuições da dita administração sem estar ainda escolhido e aceito o local da futura cidade.

Outro mandava abrir concorrência, com prazo fatal marcado, para a construção da nova cidade e serviços correlativos, etc.

Finalmente, um outro, ainda mais decisivo, propunha mudar a capital do Brasil para a do Estado de Minas, para Belo Horizonte, que nem está terminada nem tem capacidade nem propriedade para a Capital Federal.

(...) e a não ser o fruto da primeira comissão, a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, pouco mais de nada tem se conseguido neste assunto (...).

Comissão Cruls
1ª Missão Cruls – 1892-1893
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2ª Missão Cruls – 1894-1896
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