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Varnhagen
Memorial orgânico

in A questão da capital: marítima ou no interior?
Francisco Adolfo Varnhagen.
Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1935


A ideia de Brasília em Varnhagen
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Varnhagen, 1849
Memorial orgânico
(Paginas da 1ª parte do Memorial organico)

Francisco Adolfo Varnhagen
(Visconde de Porto Seguro)
Madri, 1849

p. 7

Sabemos como a Bahia foi a primeira capital que teve o Brazil-Colonia; isto quando no Rio de Janeiro ainda não havia uma casa. Até que em 1560 Men de Sá, para desavesar dahi aos Franceses que deitou fóra, propoz á côrte e conseguiu que se fizesse em tão bom porto uma povoação.

A Bahia continuou sendo a capital do Brazil colonisado, e assim era justo; pois como este se estendia pela costa, e succedia achar-se aquella proximamente a meia distancia do littoral desde o rio do Amazonas ao do Prata, dahi podia acudir melhor a toda a parte.

p. 8

Dividido o principado do Brazil em dois estados, ficando ao do Gram Pará a parte do norte, e ao do Brazil (propriamente dito) a costa oriental e capitanias do sul, tratou-se de escolher, no littoral desde o cabo de S. Roque á colonia do Sacramento, um ponto mais central que a Bahia. Eis a origem da transferencia da capital para o Rio a qual teve logar em 1763.

O Sr. D. João, ainda então principe regente, e seus ministros, ou por ignorarem estas circumstancias, ou para se verem mais longe dos Franceses, de quem fugiam, não accederam aos votos dos Bahianos (que tinham outra vez direitos de ser capital, uma vez que o Brazil volvia a ser um), e se estabeleceram no Rio — quando sobre tudo depois para o reino unido, a Bahia até ficava mais perto de Portugal e das Ilhas de Cabo Verde e das dos Açores e Madeira.

Fez-se a independencia, e desde então não se tem quasi pensado nisto, dando por negocio decidido que a capital do Imperio tem de ser o Rio para sempre; e o que se lembra de tocar neste ponto é tido por utopista, ou visionario.

Conviria porêm agora a transferencia da capital para a cidade da Bahia? De fórma alguma: hoje para as necessidades do Imperio essas capitaes da antiga colonia não podem bastar. São mui deslocadas cabeças para dirigir, como cumpre, tão grande corpo que necessita concentrar-se; e nem uma nem outra offerecem á nação, apesar de suas aparentes fortificações, as garantias de segurança e de inviolabilidade que ella exige tenha o tabernaculo que guarda em si o chefe de Estado, e seus primeiros delegados responsaveis, e o forum de seus representantes e legisladores. E esta fraquesa de uma e outra cidade procede justamente da prerogativa com que ambas se recommendam ao commercio, — da bondade de seus portos, os dois melhores do Brazil...

A nossa terminante afirmativa parecerá por certo ao leitor mais fundamentada, quando se dê ao trabalho de percorrer comnosco o catalogo das naçôens da Europa e da América, e fizer o reparo de como as maiores dellas, e ainda as consideradas como primeiras potencias maritimas, não tem suas capitaes junto do mar, como se a politica ou o instinto da propria defensa lhes dissesse que estavam, como estão, assim mais seguras...

Estão sim... á margem de rios; mas que esquadra se atreveria a percorrer o Tamisa, com todas as suas voltas, até chegar a Londres? — Que valem os barcos que podem subir o Sena até Paris, ou o Elba e o Sprée até Berlin? — Quantos obstaculos não offerece o Baltico e o golfo da Finlandia a uma nação poderosa como a Russia para defender S. Petersburgo? Por ventura pensou jamais a Austria em tirar do seio do Danubio sua côrte afim de leval-a a Trieste ou a Veneza, embora isso a fizesse talvez senhora do Adriatico? — Ou occorreu alguma vez á Prussia levar á foz do Oder a capital do grande Frederico, afim de proteger a marinha do Zoll-verein, ou influir no Baltico? — Perunte-se aos mesmos Russos, se acaso ganharam em trocar a respeitavel Moscou com seu Kremlin pela afrancezada cidade do Neiva. Os Czares ganharam sim em tomar mais influencia nos destinos da Europa; mas a Russia no seu interior perdeu. Apezar de não ser capital, tal é a influencia de Moscou, que Napoleão concebeu o plano de occupal-a para que S. Petersburgo com isso se lhe entregasse, o que chegaria talvez a realisar se Moscou não se achasse tão internada pelo sertão.

p. 9

Ainda no seculo passado um dos principes mais esclarecidos da Italia, o fundador do.. reino de Napoles, ao depois Carlos 3º de Hespanha, conhecendo a fraqueza do seu reino quando em 1742 os Ingleses ameaçaram de lhe bombardear a capital, concebeu o plano de levar esta para Caserta no interior, e na execução desse plano se achava, quando a sorte o chamou a maiores destinos.

E o grande politico, o senhor de quasi toda a terra, Filippe 2º, vemo-lo seculo e meio antes fixando sua capital em Madrid, e com tão formidavel marinha como a que tinha, desprezando o magnífico porto de Lisboa (de que estava senhor) e a foz do Tejo, para se estabelecer nas cabeceiras deste rio.

E aqui temos na América novos exemplos. Alem das capitaes do Mexico, Nova Granada, Venezuela, Ecuador, etc. como teria a república Argentina resistido com tanta audacia á França, á Inglaterra e a mais alguem, se a sua capital estivesse situada como Montevideo, e nâo á beira de um rio, cujo pouco fundo, que permitte rodarem nelle carros para fazerem o serviço, nâo consente que uma esquadra possa estender-se em linha diante de Buenos Ayres, abrir as portinholas e de morroens accezos impôr as condiçoens, como se tem visto em outras partes... Na Europa que digam Copenhagen, Lisboa, Nápoles, e a mesma Constantinopla se é agradavel se quer o simples cheiro dos morroens accesos, e se a vista de uma deliciosa bahia e dos navios que entram e saem, compensa ao homem político essas crises, em que uma naçâo inteira soffre um vexame, que vai á historia, só porque a situação da capital e o respeito que esta teve ao imponente bombardêo, obrigáram o governo a capitular...; por quanto o remedio da retirada no momento de crise daria logar ao desembarque, e se não ao saque, pelo menos a um forte tributo, como impoz Duguay Trouin quando se assenhoreou do Rio de Janeiro. E nem se diga que este porto está hoje mais defendido qu entâo: que qualquer official d'armada sabe que a marinha de guerra tem feito taes progressos em proporção da defensa das fortalezas, que hoje não ha porto do mundo que com bom vento não possa ser forçado por uma esquadra, que va depois defronte da cidade indeminisar-se das despezas que fez com o bloqueio, mettendo em conta gastos de botica, segundo se conta que fez em Lisboa o almirante Roussin, sem haver tido ferido algum na sua esquadra vencedora da foz do Tejo. Quanto ao actual estado defensavel do Rio, e á possibilidade de resistencia mais haveria que dizer; mas poupemo-nos a mencionar exemplos de triste recordação para todo o bom cidadâo, embora podessem fazer argumentos em nosso favor.

p. 10

Ora pois, hoje que já nâo somos colonias; que nâo necessitamos de estar em dependencia de Lisboa, e que as vantagens de termos a capital sobre o mar, nâo compensam a fraqueza e compromettimentos que dahi podem resultar para a naçâo, e outras muitas vantagens que se colheriam de a transferir para o interior, segundo adiante mostraremos, assentamos por principio que a capital do Imperio (ainda quando fossemos primeira potencia maritima, eventualidade que podia destruir um simples temporal) não deve ser em porto de mar, sobre tudo actualmente, em que graças á invenção dos caminhos de ferro, podemos fazer em algumas horas communicar com a beiramar qualquer ponto do sertão...

Qual é o local mais conveniente para fixar a séde do governo imperial?

Cremos haver deixado demonstrada a conveniente da exclusão de todos os portos de mar. E agora accrescentaremos a capital do imperio deve estar n'alguma paragem bastante no interior que reuna mais circumstancias favoraveis, não só para satisfazer ao principio essencial do clima..., como pelas razoens siguintes:

1ª Qualquer ponto delle, por distante que o imaginemos, nunca será tanto que não possa no intervallo de horas communicar-se com o porto mais proximo do litoral, por um caminho de ferro que proporemos como indispensavel de se construir.

2ª Convem, para proteger as communicaçoens, levar ás nossas provincias do sertão, e ahi empregar, a maior somma possivel de capitaes productivos, os quaes augmentando sua cultura e riqueza, e depois sua população, reverterão em favor das cidades maritimas, já recebendo dali generos de consummo ou de exportação, já enviando-lhes os generos ultramarinos, que ellas mais ricas e povoadas consuymirão em muito maior quantidade.

p. 11

3ª Como as cidades visinhas ao mar se civilisam e criam as necessidades dos commodos da vida e do luxo, estimulo da riqueza, pela simples frequencia dos navios e trato do commercio maritimo, aos longos sertoens é necessario, para que elles se animem a sair do estado quasi natural, levar como tonicos grandes focos de civilisação, e não o pode haver melhor do que o de assentar ahi a propria capital, que em todos os reinos é o centro do luxo...

4ª Os governos cuja séde está no interior do paiz tratam mais que os outros em cuidar de facilitar as communicaçoens, que são as veias e arterias do Estado, que sem ellas definha e morre.

5ª Ao mesmo tempo uma capital central pode destribuir com mais igualdade, em differentes raios, sua sollicitude.

6ª Quanto mais central esteja a capital, mais obstaculos se poderiam crear para não chegar a ella qualquer inimigo que ousasse invadir o paiz; e ainda, sem imaginar-se esse caso extremo, qualquer exigente negociador não se ulgaria ahi tão forte para dictar condiçoens como tendo á vista suas esquadras.

7ª Sendo certo que as capitaes, quando crescidas, são o centro do luxo, ou dos artigos que não são de primeira necessidade, e por tanto os maiores consumidores dos productos do commercio maritimo, esses chegarão ao interior já meio convertidos em trafico interno pelos preços dos transportes, do que resultarão valores criados em beneficio do paiz.

8ª Um centro de civilisação nos elevadissimos chapadoens do interior, e em clima ja não tropical, faria que promptamente ahi se cultivassem artigos de commercio que não cultiva a beiramar e a permuta seria em beneficio do paiz, que além disso ficaria mais rico de meios proprios; e n'esses chapadoens a população que hoje é quasi apenas pastoril, passaria a ser agricultora, e até com o tempo, a ensaiar-se em outros ramos d'industria.

9ª Sendo nesses chapadoens elevados os ares mais finos, e correspondentes aos da Europa, e legislando-se desde ja que na capital e seus arredores não haveria escravatura, estas verdades constariam logo, e afluiria ali expontaneamente muita colonisação estrangeira, que hoje não vai ou por desconhecerem taes circumstancias de clima ou por não se atreverem a internar pelo far west, onde nâo tem consules nem representantes, n'uma terra cuja lingua desconhecem, ou por preferirem paizes onde nâo ha escravos...

p. 12

10ª Augmentando em todo o caso, ainda sem esta colonisação, a população no interior com a formaçâo da capital, e começando nos arredores desta a desenvolver-se... certa industria fabril e manifactureira, se colheria a vantagem de poupar mais os mattos cujas madeiras de poderâo para o futuro utilisar para a construcção naval ou para exportar, em vez de serem queimadas nas fabricas, e nas roças e no uso domestico.

11ª Em uma posição adequada do interior estará o governo mais em circumstancias de attender aos ricos destrictos de Goyáz e Cuiabá, onde ha tanto por criar, e dar providencias á cerca dos indios, a respeito dos quaes muito pouco, ainda mal, se tem fallado no Rio de Janeiro.

12ª Os pretendentes a negocios de todas as provincias, bem longe de passar o mar (como se habitassem n'uma ilha), terão que percorrer o imperio, o que os fará conhecer melhor o paiz e suas necessidades; e o que gastem na jornada ou na residencia da capital, será mais em favor do paiz do que se o gastassem nos vapores, ou n'uma cidade maritima.

Mas qual cidade ou villa do sertão nos deve merecer a preferencia? —

Em nossa opinião nenhuma. Para nós todas tem o vicio da origem, proveniente de uma riqueza que já não possuem. A sua situação, assento e criação procederam de uma mina em que se trabalhou mais tempo a tirar oiro, e junto á qual os mineiros irregularmente edificaram suas primeiras barracas, perto dos escombros de cascalho e desmonte da cata que abriam. —

Mas se, abandonando a idea de achar já feita e acabada a cidade que tanto nos convem, nos resolvermos a fundar uma, segundo as condiçoens que se requerem a toda a capital de paiz civilisado hoje em dia, a verdadeira paragem para ella é a mesma natureza quem aponta, e de modo mui terminante... É a em que se encontram as cabeceiras dos afluentes Tocantins e Paraná — dos dois grandes rios que abraçam o imperio; i. é, o Amazonas e o Prata, com as dos do S. Francisco, que depois de o atravessar pelo meio desemboca a meia distancia de toda a extensão do nosso littoral, e de mais a mais a meia distancia da cidade da Bahia á de Pernambuco. É nessa paragem bastante central e elevada, donde partem tantas veias e arterias que vão circular por todo o corpo do Estado, que imaginamos estar o seu verdadeiro coração; e ahi que julgamos deve fixar-se a séde do governo.

p. 13

Mas vamos restringir o territorio dentro do qual, nessa paragem, haveria que escolher a mais conveniente posição para o assento da cidade.

Os seus limites devem ser offerecidos pelos mesmos tres rios que fazem a posição tam vantajosa: deve ser o comprehendido no triangulo formado pelos tres portos de canoas de cada um delles que mais se aproximem entre si; ou se se quizer pelo circulo que passar por esses tres pontos. A situação procurada terá sempre que ficar, proximamente, a distancia igual dos cinco pontos, Rio, Bahia, cidade de Oeiras, Cuiabá... no caso de haver por ahi uma localidade que satisfaça ás condiçoens:

1ª Uma chapada pouco elevada e sem muitas irregularidades na extensão de mais d'uma legua quadrada, sendo situada á borda de um rio, que embora ja ahi não seja navegavel, tenha no tempo seco bastante agua para lavagens de roupas, banhos, bebida de gados etc.

2ª Deve ser lavada de bons ares, e ter escoante sufficiente para que seus canos possam sahir no rio uma legua abaixo: não deve ter perto pantanos, nem aguas encharcadas.

3ª Será a dita chapada naturalmente defensavel, e sem padrastos a alcance da artilheria. Mas a duas ou tres leguas convirá que haja montanhas com mananciaes que a todo o tempo se possam encanar.

4ª Sendo possivel preferir-se-ha a localidade em que o rio, torneando uma igual chapada, a deixe como em peninsula, ou se não onde o mesmo rio faça uma lagoa; com tanto que esta não seja causa de serem os ares menos saudaveis.

5ª Deve haver a distancia rasoavel, v. gr. até 3 leguas, bastante matto, pedra de construcção, e sendo possivel tambem calcarea.

6ª Como a localidade que se deverá preferir tem de estar em 15º ou 16º de latitude, comvêm que fique elevada sobre o mar pelo menos 3.000 pés, a fim de que sejam... puros e saudaveis os ares... Seria facil achar posição favoravel talvez junto ás lagôas de Felis da Costa, Formoso etc....

A ideia de Brasília em Varnhagen
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Brasília e a ideia de interiorização da capital
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Brasília nos planos ferroviários (DF)
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