Flavio R. CavalcantiLastro, dormentes, pátios, estaçõesAlém da "remodelação" — ou "retificação", substituindo trechos com curvas fechadas e rampas fortes por "variantes" de perfil mais suave —, o projeto aprovado pelo BNDE previa outras intervenções de menor porte, compondo uma "renovação" da via: Tronco de Campinas a Uberlândia — A estrada está procedendo à renovação de sua via permanente, juntamente com o reforço do lastro, esse serviço compreendendo principalmente: arredondamento das curvas e introdução de curvas de transição; limpeza do lastro velho; aumento da dormentação para 1.667 dormentes por km; reforço do lastro para 20 cm e 30 cm de espessura e colocação de placas de apoio nas curvas, conforme o trecho. Nesse sentido foram renovados, em 1959, 56,83 km de linha, que somados aos realizados nos anos de 1956, 1957 e 1958, perfazem o total de 122,796 km de linha. [Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Estradas de Ferro do Brasil, Revista Ferroviária, 1960] Esse trabalho, na verdade, também se fazia em outras linhas da Mogiana, levando os números a outros patamares, no total. A expressão "quilômetros de trilhos" parece indicar "quilômetros de via": Na via permanente já foram substituídos 500 quilômetros de trilhos, com lastreamento dos mais perfeitos, graças à montagem de 4 instalações de britagem de pedra, em pedreiras da própria estrada. Tem sido substituída uma média de 400 mil dormentes anualmente, nestes últimos três anos. [Trechos do Relatório da Mogiana ref. 1959, cf. Estradas de Ferro do Brasil, Revista Ferroviária, 1960] Substituição de trilhos — Desde
o início dos serviços, em fevereiro de 1956, até
31/12/59, foram substituídos 646,565 km de trilhos, sendo 221,871
km com trilhos tipo 45 kg/m. Seis meses depois, os números globais continuavam avançando rapidamente: De 1956 a meados de 1960, foram substituídos trilhos em 730 quilômetros de linha. [A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro está efetuando um grande plano para modernizar os seus serviços. Revista Ferroviária, Out. 1960] Como ilustração de que obra ferroviária não se faz de uma hora para outra — mas, pelo contrário, é uma indústria, em si mesma, a exigir prévia criação de uma linha de produção —, foram adquiridos e instalados equipamentos para soldagem de trilhos e para produção de brita de lastro, entre outros: Foi terminada a instalação, em Ribeirão Preto, de um equipamento para solda elétrica, compreendendo máquina automática, grupo convertedor-gerador, transformador, máquina para serrar, furar e retificar trilhos, galpões, transportadores de roletes, pórtico rolante para descarga e empilhamento de trilhos. [Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Estradas de Ferro do Brasil, Revista Ferroviária, 1960] Instalação, em Ribeirão Preto, de equipamento completo de soldagem de trilhos, onde serão preparadas barras de 120 a 140 metros de comprimento. [A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro está efetuando um grande plano para modernizar os seus serviços. Revista Ferroviária, Out. 1960] Instalação de 4 equipamentos completos para britagem de pedras, cuja produção nos 7 primeiros meses de 1960 atingiu a 112.000 m³. [A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro está efetuando um grande plano para modernizar os seus serviços. Revista Ferroviária, Out. 1960] Brasília e a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
|
|
|
|
|
|
Vias | Rodoviária | Centro | Asa Norte | Asa Sul | Cidades | Metrô-DF | Trem | Plano Piloto | Clima | História | Livros | Links | Help | brazilias | Home |