Cury: http://www.cmef.com.br/pp_fundacao.htm em 26 Jun. 2006Em 14 de janeiro linha tronco chega a Casa Branca e totaliza 173 km. 1880 Após longas discussões com os representantes da Província de São Paulo, do Governo Imperial e da Companhia Paulista, obtém o privilégio de estender seus trilhos até Ribeirão Preto, desviando a linha tronco de seu curso original. 1888 A Mogyana transpõe o Rio Grande, divisa das Províncias de São Paulo e Minas Gerais. (...) Inicia também o serviço de navegação no Rio Grande, passando a se chamar Companhia Mogyana de Estradas de Ferro e Navegação. 1889 Em 23 de abril a linha tronco chega a Uberaba-MG e completa 613 km de extensão. 1895 Em 21 de dezembro a linha tronco alcança Uberabinha-MG (Uberlândia), totalizando 744 km. 1896 Em 15 de novembro a linha tronco alcança Araguari-MG, totalizando 789 km. A concessão permitia que as linhas da CM chegassem a Catalão-GO, contudo devido aos contínuos deficits operacionais, desistiu de construí-lo, transferindo seus direitos para a Estrada de Ferro Goyaz. 1897 É aprovado pelo Governo Federal/Estadual a construção da Linha de Santos, contudo os esforços da São Paulo Railway para garantir seu monopólio são imensos, inclusive comprando a Estrada de Ferro Bragantina em 1903 para "bloquear" a passagem da linha pela região de Camanducaia, assim conseguindo inviabilizar a construção. No fim dos anos 20 o projeto é totalmente cancelado. 1899 Em 1° de agosto é inaugurado o primeiro trecho do ramal de Igarapava (Entroncamento-Amoroso Costa). 1909 São adquiridos os direitos para construir e explorar as linhas referentes à Rede de Viação Sul Mineira. 1911 Tomada do primeiro empréstimo na Inglaterra, para custear o projeto e a construção da linha de Santos e do Sul de Minas. 1914 Tomada do segundo empréstimo na Inglaterra. 1915 Em 3 de outubro, é concluído o ramal de Igarapava na época Santa Rita do Paraizo. 1921 Em 11 de dezembro é concluída a construção do (...) último ramal construído pela CM, a partir desta data ocorreram somente retificações de traçado da linha tronco. 1923 Devido a desativação de serviço de navegação no Rio Grande, volta a se chamar somente Companhia Mogyana de Estradas de Ferro. 1926 Governo do Estado de São Paulo, permite a unificação da administração das linhas. Até então havia a divisão administrativa das linhas, divididas em: Tronco e ramais; Linha do Rio Grande e Ramal de Caldas; Linha do Catalão; Ramal de Guaxupé; Rede de Viação Sul Mineira. É entregue ao tráfego a variante Anhumas-Tanquinho, primeiro trecho retificado na linha tronco. 1929 A crise mundial e depois o declínio da exportação de café, faz com que a Mogiana tenha cada vez mais redução de suas receitas, que associado ao alto custo da dívida externa ela fica sufocada financeiramente, fazendo com que seus equipamentos e linhas fiquem obsoletos, provocando ainda mais a fuga das cargas e passageiros das linhas. 1936 É fundada a Companhia Mogiana de Transportes, mais tarde Rodoviário da Cia. Mogiana. 1937 O nome da Mogyana passa a ser grafado com I. 1940 A CM nacionaliza sua dívida externa, com isso consegue se livrar da pressão exercida pela variação cambial. 1945 É entregue ao tráfego na linha tronco a variante Tanquinho-Guedes. São compradas as últimas 12 locomotivas a vapor, da fábrica Baldwin Locomotive Works. 1948 É entregue ao tráfego na linha tronco a retificação do traçado compreendendo Rodolfo Paixão-Mangabeira, retirando da região central de Uberaba os trilhos da estrada de ferro. 1951 É entregue ao tráfego na linha tronco a variante Lagoa Branca-Tambaú. Uma parte da antiga variante, torna-se o ramal de Baldeação (Cel. Corrêa-Baldeação) 1952 Governo do Estado de São Paulo, gestão de Lucas Nogueira Garcez, adquire a maioria das ações da CM. Na época foram avaliadas diversas alternativas de solução para o problema, sendo que duas hipóteses foram a transferência da admnistração para a CP ou .... Inicia o processo de dieselização com aquisição das primeiras locomotivas diesel-elétricas GE-Cooper Bessemer. 1956 São fechados os ramais considerados deficitários, iniciando pelos de bitola de 60 cm, Serra Negra, Cravinhos e Jandaia. 1957 (...) são compradas mais 30 locomotivas EMD-GM, modelo G12 1960 A CM compra mais 23 locomotivas GM-EMD, modelo GL.8. 1961 A CP é adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo, gestão Carvalho Pinto. São desativados os ramais de: O trecho Mococa - Canoas do ramal de Mococa, de Biguatinga (Guaxupé-Biguatinga), de Vargem Grande (Lagoa Branca-Vargem Grande) e Pinhal (Mogi-Guaçú-Espírito Santo do Pinhal) 1964 É entregue ao tráfego na linha tronco a variante Bento Quirino-Entroncamento (entre Ribeirão Preto e Jardinópolis). 1966 O Trecho Ribeiro do Valle - Mococa é desativado, o trecho remanescente torna-se parte do ramal de Guaxupé. Parte do ramal de Cajurú é desativado (Amália-Cajurú). O ramal de Tuyuty (Juréia) é desativado. O ramal de Monte Alegre do Sul é desativado. O ramal de Socorro é desativado. 1967 Os trens da CM passam circular regularmente até Goiânia. são adquiridas as últimas locomotivas diesel-elétricas, que totalizaram 89 unidades, incluindo as LEW procedentes da Alemanha Oriental e as ALCO, repassadas pela Paulista. (...) a Estrada de Ferro São Paulo e Minas foi transferida para a administração da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro (...) O ramal de Cel. Corrêa - Baldeação é desativado. O restante do ramal de Cajurú é desativado. O ramal de Amparo é desativado. 1968 Em 21 de abril, inaugura o serviço de transporte de passageiros para Brasília-DF, que passam a correr regularmente a partir de 15 de dezembro. Chamado de Bandeirante, este trem utilizava carros Budd-Mafersa adquiridos da Estrada de Ferro Sorocabana. 1970 Devido a construção da represa de Jaguara, a ponte sobre o Rio Grande que pertencia a linha tronco original foi submersa. A antiga linha tronco, que já havia perdido esta condição, é seccionada em dois ramais, Entroncamento-Rifaina e Amoroso Costa-Jaguara. 1971 (Fepasa) 1973 Liberada ao tráfego a variante Omega-Araguari construída pelo 11° Batalhão de Engenharia de Construção, na época 2° Batalhão Ferroviário, conhecido com Batalhão Mauá, destacando-se duas obras de arte, o viaduto do Fundão, com 660 metros de comprimento e altura máxima de 87 metros e a ponte sobre o Rio Araguari com 685 metros de comprimento. Liberado ao tráfego de trens de passageiros, na linha tronco, as variantes Tambaú-Bento Quirino e Boa Vista-Guedes. 1976 O ramal de Itapira é desativado. A Fepasa lança o projeto para eletrificação do Corredor de Exportação Uberaba-Santos. 1977 Os trens para Brasília são suprimidos. 1978 O ramal de Casa Branca - Passos é desativado. 1979 Entregue ao tráfego na linha tronco, a variante Entrocamento-Amoroso Costa. 1981 Volta a circular um trem semanal de Campinas à Brasília, contudo não são mais utilizados os carros de aço inox Budd 800 e sim os de aço carbono da Rede Ferroviária Federal. A partir do final dos anos 80, a Fepasa inicia a eletrificação do trecho Campinas-Ribeirão Preto, abandonando o projeto em 1995. O trecho Boa Vista – Casa Branca tem a sua parte fixa concluída, faltando o trecho Casa Branca – Ribeirão Preto. 1990 Corre o último trem de Campinas à Brasília. 1995 Paralisação da execução do projeto de eletrificação. 1998 Na gestão do governador Mario Covas, em 18 de fevereiro, a Fepasa é incorporada à Rede Ferroviária Federal, como parte do pagamento da grande dívida contraída pelos governos estaduais anteriores. Em 10 de novembro, é arrematada em leilão pelo consórcio formado pela Ferroban - Ferrovias Bandeirantes S/A. 1999 Ferroban assume em 1° de janeiro. A exploração da linha vai até Aramina, desta estação até Araguari a exploração fica por conta da FCA - Ferrovia Centro-Atlântica. A CVRD - Companhia Vale do Rio Doce assume o controle acionário da FCA. 2002 A FCA assume totalmente a exploração das linhas da CM, de Boa Vista Nova (Campinas) à Araguari. As oficinas de Campinas não são transferidas para a FCA, permanecendo com a Ferroban. É criada a Brasil Ferrovias, que assume o controle da Ferroban, Novoeste e Ferronorte. |
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Brasília e a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
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