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Agenda do Samba e Choro
  

Ferrovias

• Estação de Cachoeiro de Itapemirim | Pátio ferroviário (1994) - 28 Fev. 2016

• Caboose, vagões de amônia e locomotivas da SR7 em Alagoinhas (1991) - 25 Fev. 2016

• Locomotivas U23C modificadas para U23CA e U23CE (Numeração e variações) - 17 Fev. 2016

• A chegada da ponta dos trilhos a Brasília (1967) - 4 Fev. 2016

• Livro “Memória histórica da EFCB” - 7 Jan. 2016

• G8 4066 FCA no trem turístico Ouro Preto - Mariana (Girador | Percurso) - 26 Dez. 2015

• Fontes e fotos sobre a locomotiva GMDH1 - 18 Dez. 2015

• Locomotivas Alco RS no Brasil - 11 Dez. 2015

• Pátios do Subsistema Ferroviário Federal (2015) - 6 Dez. 2015

  

Bibliografia
braziliense

Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

Como se faz um presidente: a campanha de JK - 21 Ago. 2014

Sonho e razão: Lucas Lopes, o planejador de JK - 15 Ago. 2014

Brasília: o mito na trajetória da Nação - 9 Ago. 2014

Luiz Cruls: o homem que marcou o lugar - 30 Jul. 2014

Quanto custou Brasília - 25 Set. 2013

JK: Memorial do Exílio - 23 Set. 2013

A questão da capital: marítima ou no interior?

No tempo da GEB

Brasília: a construção da nacionalidade

Brasília: história de uma ideia

  

  
   

A mudança do tronco da Cia.
Mogiana de Estradas de Ferro

Direto para Brasília

Flavio R. Cavalcanti

A transferência da capital para o planalto central provocou uma "mudança de nomes e siglas" dentro da classificação das ferrovias existentes ou projetadas. Assim, os "troncos" deixaram de ter o Rio de Janeiro como referência, ou "centro" — da mesma forma como, na década anterior, a fundação de Goiânia havia "alterado" as classificações tronco / ramal no âmbito da EF Goiás.

Devido, talvez, à tradicional preeminência (?) do Rio Grande do Sul nos temas estratégicos, a modificação mais evidente foi a do Tronco Sul (velho e/ou novo) que, de São Paulo, deixou de "seguir" pela EFCB para o Rio, passando a "seguir" pela Mogiana (e pela EF Goiás) para a nova capital.

Em termos práticos, valorizou-se — e mudou — o tronco da Mogiana, que no trecho entre Ribeirão Preto e Uberaba deixou de ser a linha mais antiga e longa, que passava por Franca (SP) e Sacramento (MG), sendo substituída pela linha de Igarapava, mais direta e curta. [comparativo SFB82!]

Traçado da antiga linha tronco da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro
783 km, pela linha do Rio Grande...
Traçado da nova linha tronco da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro
... ou 717 km pela Linha Igarapava.

O ano-chave dessa "mudança nominal" parece ter sido 1960, com a instalação dos três poderes em Brasília, em 21 de Abril. O Guia Geral das Estradas de Ferro (GG1-CGT) de 1960 ainda numerava as estações e computava as distâncias da Mogiana entre Campinas (SP) e Araguari (MG) pelo tronco antigo (783 km). O mesmo acontecia no suplemento Estradas de Ferro do Brasil 1960, da Revista Ferroviária (784 km), provavelmente publicado na primeira metade do ano. Mas em Out. 1960 a própria Revista Ferroviária já atribuía ao tronco da Mogiana um comprimento menor: 717 km [Também já eliminava referências ao Plano de Metas e à origem dos recursos, ao ponto de deixar nebulosa a data inicial das obras a que se referia. E mistura dados do programa anterior (Vargas), reunificando tudo sob a égide exclusiva da Mogiana. Jânio Quadros já estava eleito (?) e outros engenheiros, técnicos, departamentos despontavam no horizonte do provável]:

Com um grande tronco de 784 quilômetros lançados entre Campinas, em São Paulo, e Araguari, em Minas Gerais (...). [Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Estradas de Ferro do Brasil, Revista Ferroviária, 1960]

A linha que parte de Campinas e se dirige para o norte, passando por Casa Branca, Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, e termina em Araguari, cobrindo uma distância de 717 quilômetros, é considerado o tronco da estrada, visto nela desenvolver-se a maior parte do seu tráfego. [A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro está efetuando um grande plano para modernizar os seus serviços. Revista Ferroviária, Out. 1960]

O projeto aprovado pelo BNDE no último trimestre de 1959 dava a diretriz do novo tronco:

(...) remodelação dos trechos Mato Seco - Urupês e Delta [MG] - Uberaba (276 km de linhas) [Dias. O BNDES e o Plano de Metas. Rio de Janeiro, BNDES, Jun. 1996]

N° de
ordem
Nomes Nome
anterior
Distância do
ponto inicial
(metros)
Altitude
(metros)
Data da
inauguração
21 Mato Sêco   112.983 735 14-1-1878
22 Astrapéia (PT)   118.147 683 5-7-1912
23 Aguaí 215 124.833 653 1-10-1886
24 Engenheiro Mendes   132.566 590 14-1-1878
25 Orindiúva   139.187 627 1-7-1899
26 Miragaia (PT)   145.238 723 5-7-1912
27 Lagoa Branca 524 150.138 703 19-9-1891
28 Joaquim Libânio 232 161.068 708 2-2-1948
29 Casa Branca - Tronco (1)   168.693 706 1951
30 Coronel Corrêa   184.509   2-12-1948
31 Baldeacão
(v. CP-88)
  190.075 689 1-6-1913
32 Brejão (PT) 663 194.230 706 16-8-1882
33 Coronel José Egídio   198.715 819 25-9-1898
34 Tambaú   206.046 697 8-10-1887
35 Faveiro   215.079 824 1-10-1901
36 Cárrego Fundo   223.369 733 16-8-1882
37 Santos Dumont 448 231.825 755 1-8-1898
38 Cerrado   238.125 742 31-12-1892
39 Sucuri (PT)   246.471 696 1-7-1899
40 São Simão (1)   255.063 632 16-8-1882
41 Bento Quirino
(v. SPM)
  259.082 590 21-10-1902
42 Canaã 1.337 267.513 613 1-8-1888
43 Beta (PT)   273.004 616 1-4-1913
44 Tibiriçá   279.054 688 15-6-1892
45 Cravinhos (1)   286.731 782 23-11-1883
46 Buenópolis   291.082 723 12-12-1897
47 Bonfim Paulista 443 300.466 564 28-7-1882
48 Santa Teresa 306.863 542 15-11-1896
49 Ribeirão Prêto
(v. SPM-21) (1)
  312.525 517 23-11-1883
50 Barracão   314.264 517 1-6-1900
51 Alto   320.810 532 1-8-1911
52 Entroncamento   327.086 505 1-6-1900
161 Jardinópolis (1)   335.642 585 1-8-1899
162 Cresciúma   345.644 529 1-6-1900
163 Urupês (PT)   350.475 618 12-10-1919
N° de
ordem
Nomes Nome
anterior
Distância do
ponto inicial
(metros)
Altitude
(metros)
Data da
inauguração
181 Delta   496.905 509 3-10-1915
182 Calafate   505.271 634 3-10-1915
183 Tangará   514.021 672 3-10-1915
184 Ameno (PT)   521.691 653 5-6-1921
- Amoroso Costa
(CM-77)
651 533.776 812 1-6-1930
- Uberaba
(CM-78)
  536.592 792 20-10-1947
Fonte: Guia Geral, 1960 | Tronco Mogiana | Linha Igarapava

O momento exato em que essa alteração no tronco da Mogiana foi decidida não aparece com clareza em estudos sobre o Plano de Metas de JK — que, aliás, abstraem o histórico da(s) empresa(s), bem como quaisquer planos pré-existentes.

   

Bibliografia
braziliense

Conterrâneos Velhos de Guerra - roteiro e crítica - 7 Nov. 2014

Como se faz um presidente: a campanha de JK - 21 Ago. 2014

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Quanto custou Brasília - 25 Set. 2013

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No tempo da GEB

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Brasília: história de uma ideia

  

Byteria

  
  

Ferreomodelismo

• Vagão tanque TCQ Esso - 13 Out. 2015

• Escalímetro N / HO pronto para imprimir - 12 Out. 2015

• Carro n° 115 CPEF / ABPF - 9 Out. 2015

• GMDH-1 impressa em 3D - 8 Jun. 2015

• Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015

• Cabine de sinalização em estireno - 19 Dez. 2014

• Cabine de sinalização em palito de fósforo - 17 Dez. 2014

• O vagão Frima Frateschi de 1970 - 3 Jun. 2014

• Decais Trem Rio Doce | Decais Trem Vitória-Belo Horizonte - 28 Jan. 2014

• As locomotivas Alco FA1 e o lançamento Frateschi (1989) na RBF - 21 Out. 2013

• A maquete do Trem turístico Ouro Preto - Mariana (Trem da Vale) - 12 Out. 2013

  
Brasília e a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro
Plano de Metas | Mudança do tronco | Retificação de trechos | Reaparelhamento | Pátios e estações | Dieselização acelerada
Tronco | Rio Grande | Catalão (1) | Igarapava e Catalão (2) | Quadros da retificação | Abertura de trechos até 1944
Mapas: 1984 | 1970 | 1954 | 1898 | Locomotivas em 1921 | Locomotivas Fepasa | Caboose
Referências
RF, 1957: 5 de 30 locomotivas G-12 | RF, 1960: 23 locomotivas GL8 | RF, Out. 1960: Um grande plano
Correio Paulistano, 1963: Retificação | Refesa, 1970: Retificação para Uberaba
Cury: Concessões e trilhos | Cury: Cronologia | Suplemento RF 1945 | Suplemento RF 1960 | Relatório CMEF 1956-1959
As ferrovias na construção de Brasília
As opções em 1956 | Logística | Ferreocap | 1957: Decreto-convênio | 1962: Des-ferreocap
A chegada do trem a Brasília
Um trem para Brasília | O primeiro trem para Brasília
"Trens de luxo para Brasília" | Expresso Brasil Central | Reinauguração do Bandeirante
Ligação Santos-Brasília | Balanço de fim de jornada
Pátio de Brasília será o maior | A nova estação de Brasília
Abastecimento de combustíveis | Variante Pires do Rio e mudança do DNEF
A logística da construção | As ferrovias da Novacap
4ª viagem Experimental de trem para Brasília | Os trens experimentais do GTB
Brasília nos planos ferroviários (DF)
Ferrovias concedidas do plano de 1890 | EF Tocantins | Cia. Mogiana | Ferrovia Angra-Catalão | EF Goiás | Ferrovia Santos - Brasília
O prolongamento da Estrada de Ferro Central do Brasil | A ferrovia da Cia. Paulista | Ferrovias para o Planalto Central | Documentação
Brasília e a ideia de interiorização da capital
Varadouro | Hipólito | Bonifácio | Independência | Vasconcelos | Império | Varnhagen
República | Cruls | Café-com-leite | Marcha para oeste | Constitucionalismo | Mineiros | Goianos
CC | A origem da “história” | Ferrovias para o Planalto Central
  

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